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PM que matou dono de boate em Encantado afirma que agiu em legítima defesa

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Adriano de Oliveira, de 34 anos, foi morto no sábado, 23/12

Adriano de Oliveira, de 34 anos, morto no sábado, 23/12. Foto: Redes sociais

PM suspeito de matar dono de boate em Encantado alega que agiu em legítima defesa, diz polícia

O policial militar que matou a tiros o dono de uma boate, em Encantado, no Vale do Taquari, alegou que agiu em legítima defesa. O caso aconteceu na noite do último sábado, 23/12. O PM se apresentou na delegacia após o crime e prestou depoimento, sendo liberado depois. Ele ficará em liberdade enquanto a Polícia Civil investiga o caso.

A vítima foi identificada como Adriano de Oliveira, de 34 anos, que era proprietário de uma casa noturna localizada em Linha Pinheiros, no interior de Encantado. O nome do PM não foi divulgado.

O caso aconteceu durante desentendimento entre Oliveira e o policial militar, que estava de folga na ocasião. Na briga, o PM teria sacado a arma e disparado contra a vítima, que morreu. A Polícia Civil apura o motivo dessa briga. Em princípio, os dois envolvidos não se conheciam até aquele dia, não tendo desentendimentos anteriores.

Após efetuar disparos, o policial teria fugido do local. A Brigada Militar foi acionada e, quando chegou, localizou um homem, que seria amigo do PM. Ele afirmou que acompanhava o suspeito naquela noite. A polícia não informou o que ele relatou, mas afirmou que ele não teve envolvimento e não é investigado.

Depois, o PM se apresentou na delegacia. No depoimento, ele alegou ter agido em legítima defesa — a polícia não deu mais detalhes do depoimento.

O suspeito entregou a arma usada no caso para a polícia, que encaminhou à perícia. Outros laudos também são aguardado por investigadores. Nos próximos dias, mais pessoas serão ouvidas. As equipes também irão analisar imagens obtidas de câmeras de segurança do local do crime.

PM foi afastado

Conforme apurado pela reportagem, o PM que teria desferido os tiros tem 26 anos e ingressou na BM em 2020. Ele atua no 22° Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atende 26 municípios da região.

policial foi afastado das funções no dia seguinte ao fato, enquanto corre a investigação. A BM instaurou, no domingo, 24/12, um inquérito policial militar (IPM) para apurar a conduta do homem, o que é padrão nestes casos.

Fonte: GZH

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