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Polícia Civil investiga homem que abusava de meninas no Lago Negro, em Gramado

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Deve ser concluído nos próximos dias o inquérito da Polícia Civil que investiga casos de estupro de vulnerável cometidos pelo “pirata” que posava para fotos com turistas junto ao Lago Negro, uma das tradicionais atrações de Gramado. Segundo a polícia, ele aproveitava o momento em que as fotos eram tiradas para molestar as vítimas menores de idade. O homem, de 49 anos, foi preso em flagrante na tarde da última sexta-feira pelo 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1ºBPAT) da Brigada Militar.

Os policiais militares foram alertados de que ele molestou de crianças de uma excursão de Porto Alegre, quando tirava fotos no Lago Negro. Professoras relataram que algumas crianças teriam informado, inclusive chorando, que o “pirata” estava passando a mão nas crianças enquanto faziam as fotos. Ao menos seis crianças da excursão, de 11 e 12 anos, foram abusadas, mas outros dois casos anteriores estão sendo apurados pela Polícia Civil.

O acusado, que já possui antecedentes criminais por estupro em 2019, tocava as partes íntimas das crianças. “Nosso entendimento é de que esses fatos abusivos ultrapassavam a mera importunação e configuram o estupro de vulnerável em razão da natureza dos atos praticados por ele”, destaca o delegado Gustavo Barcellos. Durante o interrogatório, o indivíduo permaneceu calado. Ele foi levado para o sistema prisional.

Já a prefeitura municipal emitiu uma nota oficial e manifestou repúdio a todo e qualquer ato de violência. “É importante ressaltar que os artistas de rua que são licenciados para atuar passam por uma chancela de autorização do poder público onde precisam apresentar ficha criminal. O autuado não tinha autorização da atual administração pública para trabalhar como artista de rua e a fiscalização já havia interferido para que o homem se retirasse, inclusive o multando em duas ocasiões por desrespeito à legislação. Reiteramos o nosso repúdio contra qualquer tipo de violência”, diz comunicado.

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