Polícia Civil prende dez pessoas em 15 dias

As três delegacias da Polícia Civil de Bento Gonçalves uniram forças para combater a criminalidade e, em duas semanas, dez pessoas foram presas, entre eles acusados de roubo, furto, receptação, homicídio e tráfico de entorpecentes.

As ações iniciaram no dia 23 de novembro e, até o dia 7 de dezembro, haviam sido cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e sete, de prisão. Dos presos, sete foram detidos através de decreto de prisão preventiva para auxiliar na elucidação de alguns crimes, dois eram foragidos e um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas. As detenções aconteceram em diversos bairros da cidade e em diferentes horários, sendo realizadas pelos agentes da 1ª e 2ª DP e da Delegacia de Polícia de Pronto Atedimento (DPPA).

As operações foram coordenadas de forma conjunta pelos delegados Cristiane Pasche, titular da 1ª DP, Álvaro Pacheco Becker, da 2ª DP, e Isabel Pires Trevisan, da DPPA. “O resultado das operações reflete o aumento da sensação de segurança e na diminuição dos crimes que estavam crescendo na cidade. Com o incremento de novos policiais civis e a integração das equipes de investigação das DPs, as forças foram dobradas se tornando uma importante arma contra o crime e contra os criminosos”, descreve Becker.

Entre as principais prisões está a de dois homens acusados de receptação e prática de roubos na cidade. A detenção aconteceu na manhã do dia 29, em moradias do bairro Zatt e envolveu oito policiais das delegacias. Em uma residência foi localizada uma motocicleta Biz, em situação de furto, e em outra, diversas peças de motocicletas e veículos roubados, além de uma arma de brinquedo e munição. Os dois homens, um de 25 anos e outro de 19, foram presos e encaminhados à DPPA. Ambos possuem vasta ficha criminal.

Recuperações

Além das prisões, foram apreendidos diversos objetos, como uma motocicleta, um chassi de moto raspado, motor e tanque de motocicleta, armas de brinquedo, celulares, notebook, GPS, munições, um automóvel Audi/A3, cerca de 40 gramas de cocaína e R$ 139 em dinheiro. “A importância dessas operações é o resultado do trabalho de inteligência da Polícia Civil, que tem por finalidade qualificar as prisões realizadas, ou seja, com provas e indícios suficientes das autorias dos crimes. Esse trabalho de investigação, aliado ao da Brigada Militar, que, de forma ostensiva, se faz presente e efetua as prisões em flagrante dos autores, mostra a presença do Estado-Polícia para a sociedade e dá uma amostra do que se pode fazer em prol da comunidade quando cada órgão atua dentro das suas atribuições”, ressalta. Ele ainda destaca que a comunidade é a principal beneficiada. “As prisões ocorrem do resultado do trabalho profissional e competente de cada policial, com provas robustas para que o Ministério Público e o Poder Judiciário possam denunciar e aplicar a Lei Penal de forma mais eficaz”, finaliza.

Denúncias sobre atos infracionais podem ser realizadas, também de forma anônima, pelos telefones 3452 2500 (1ª DP, responsável pela investigação de tráfico de drogas), 3452 7003 (2ª DP, apura os casos de roubo) e 3452 3200 (DPPA). 

Apreensão de possível pedra de óxi

Entre os materiais apreendidos, o que mais chamou a atenção da Polícia Civil foi uma pedra com características de óxi, uma droga relativamente nova, mais perigosa que o crack. A apreensão foi realizada durante um cumprimento de mandado no dia 7, em um estabelecimento comercial e em uma moradia no bairro Municipal. Também foram encontrados maconha, cocaína, cerca de R$ 1 mil em cédulas de papel, R$ 132,10 em moedas, um cheque no valor de R$ 1.169,19, celulares e dois pen-drives. O proprietário do estabelecimento foi preso por tráfico de entorpecentes e encaminhado à (DPPA). A operação foi coordenada pela delegada Cristiane Pasche e realizada por policiais da própria delegacia com o apoio de agentes da DPPA e 2ª DP. A pedra foi encaminhada para perícia em Porto Alegre.

Reporatgem: Katiane Cardoso

 

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