Polícia encontra mais de 20 mil comprimidos de ecstasy em quarto de pensão no RS

Segundo a PC, a investigação começou depois de uma série de prisões realizadas nas últimas semanas, também atingindo entregadores de drogas sintéticas

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul fechou um laboratório de produção ecstasy, que funcionava em um quarto de pensão, na noite desta quinta-feira, 02/02, em Porto Alegre. Foram apreendidos mais de 20 mil comprimidos. Ninguém estava no local, mas uma pessoa, que trabalhava na entrega da droga, foi presa nesta sexta, 03/03. “[É] a maior apreensão de ecstasy da história da Polícia Civil do Rio Grande do Sul”, disse o Chefe da polícia, Delegado Fernando Sodré.

Segundo o Delegado Gabriel Borges, a investigação começou depois de uma série de prisões realizadas nas últimas semanas, também atingindo entregadores de drogas sintéticas.

“Conseguimos retirar essa quantidade de droga de circulação, principalmente um tipo nocivo de droga como é a droga sintética. Vamos seguir tentando retirar a droga de circulação e punindo, principalmente, os responsáveis pela produção”

Delegado Gabriel Borges

De acordo com a Polícia Civil, houve aumento da circulação de drogas sintéticas na Região Metropolitana de Porto Alegre nos últimos meses. Segundo a polícia, esse tipo de entorpecente costumava ser produzido em Santa Catarina e transportado para o RS. A investigação, no entanto, apontou que havia produção de larga escala na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Na operação desta quinta, foram apreendidos:

  • 17.237 comprimidos de ecstasy;
  • 3,3 mil cápsulas para colocação de MDMA, composto utilizado na produção do ecstasy;
  • 500g de magnésio, utilizado na produção da droga;
  • 40 ampolas contendo Ketamina;
  • 25 porções de MDMA;
  • Corantes para coloração das drogas;
  • Ponteiras de aço para molde dos comprimidos;
  • Tubos contendo diversos compostos químicos;
  • Luvas, óculos, aventais e máscaras utilizadas para produzir a droga sem expor a saúde do químico responsável;
  • Um liquidificador também utilizado na confecção do entorpecente;
  • 4 tubos de gás volcano.

A investigação segue para identificar e responsabilizar criminalmente os demais membros da facção criminosa.

Fonte: G1 RS