Polícia gaúcha realizou 217 prisões desde o início das enchentes
Destas, foram 68 prisões em abrigos para pessoas afetadas pelas enchentes e 74 por crimes patrimoniais, como saques e furtos à imóveis atingidos pela água
O combate à criminalidade desde o início dos eventos climáticos que assolam o Rio Grande do Sul já resultou na prisão de 217 pessoas. Destas, conforme a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), foram 68 prisões em abrigos para pessoas afetadas pelas enchentes e 74 por crimes patrimoniais, como saques e furtos à imóveis atingidos pela água.
São mais de 30 mil agentes de segurança da SSP atuando no RS no momento. Ainda de acordo com a pasta, esse número representa a totalidade do efetivo da Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizando patrulhamentos em botes, barcos e aeronaves para evitar furtos e saques, além de ações administrativa e monitoramento e abrigos.
Também foram convocados policiais e bombeiros da reserva para atuarem na segurança dos abrigos e no auxílio das vítimas. A SSP ressalta ainda que, no período, férias e recessos foram cancelados, com o objetivo de manter a totalidade do efetivo à disposição, e que há policiais e bombeiros atuando mesmo tendo suas residências atingidas pelas enchentes.
As forças de segurança gaúchas também contam com o apoio de policiais de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará e Mato Grosso do Sul, além da Força Nacional, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas. Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Sandro Caron, a política utilizada no RS é de “tolerância zero contra o crime”.
“Nós não vamos descansar até prender todos os canalhas que se aproveitaram desse momento para praticarem crimes. É força total. É 100% dos efetivos nas ruas para garantir a segurança da população gaúcha. Com ações, nós mostramos controlamos a criminalidade, reduzimos indicadores e passamos a sensação de segurança para as pessoas”, afirmou.
Fonte: Correio do Povo