Com quase 27 anos servindo na Brigada Militar, o sargento Roberson Aimar Lopes, nunca havia sido baleado em serviço. Na tarde de quarta-feira, dia 20, ao atender uma ocorrência de Maria da Penha, na Linha Brasil, interior de Pinto Bandeira, o sargento foi ferido na perna direita, por um disparo de espingarda calibre 36.
Aimar, como é conhecido na corporação, conta que ao abrir a porta da viatura, para que a esposa do acusado fosse buscar documentos, recebeu o disparo, pelas costas. As balas ainda acertaram o veículo onde estava a esposa, a filha e a cunhada do acusado. Mesmo ferido, ele tentou reagir, mas a arma, uma espingarda calibre 12, inicialmente travou. O homem somente parou de disparar após seu colega da BM ter revidado.
O sargento já havia atuado em Pinto Bandeira, durante seis anos, mas há três servia em outro município. Ele retornou a cidade, no começo do ano. Segundo ele, há cinco anos havia realizado a prisão do autor dos disparos também por violência doméstica, onde o mesmo acabou sendo internado para tratamento contra o alcoolismo.
O cartucho utilizado pelo homem era composto por chumbinho e pelo menos nove atingiram a perna do sargento. Alguns foram retirados na tarde de quarta-feira, no Pronto Atendimento 24h, em Bento Gonçalves, mas ele ainda terá que passar por procedimento cirúrgico para remoção de dois fragmentos que ficaram alojados próximo ao joelho e um na canela.
Reportagem: Katiane Cardoso
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