Policiamento Comunitário é apresentado à população

Implantado no último dia 23, o programa de Policiamento Comunitário começa a se aproximar das comunidades nas quais está inserido. Para tanto, a Brigada Militar (BM) vem realizando reuniões com moradores e, principalmente, com as lideranças dos bairros. Até o momento foram feitos três encontros nos núcleos São Bento/Planalto/Fenavinho, Licorsul/São Francisco e São Roque/Universitário. A pretensão do coordenador operacional do projeto, tenente Clóvis Couto Lavarda, é promover um segundo debate, desta vez com o maior número possível de moradores, para definir o que a população espera.

Cada núcleo é composto por três policiais, cuja escala de trabalho é definida conforme a demanda pelo coordenador do programa junto com o comandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º Bpat), capitão Evandro José Flores. Na decisão são levados em conta aspectos como os horários com maior índice de delitos e os locais. O capitão ainda explica que os servidores não permanecerão apenas nos bairros integrantes dos núcleos, podendo, caso necessário, auxiliar no atendimento de outras ocorrências na cidade. 

Para a BM, a participação dos cidadãos é essencial para que o trabalho aconteça de forma eficaz. “Neste primeiro momento, os policiais conhecerão o local de atuação, quem faz parte da comunidade e o horário de funcionamento dos estabelecimentos. Mas o mais importante é que as pessoas saibam sobre a filosofia e a estratégia organizacional do programa, que envolve a parceria entre os moradores e a polícia. A população e a corporação devem trabalhar juntos, principalmente no repasse de informações que possam identificar possíveis delinquentes que estejam atuando nos bairros”, destaca o capitão Evandro.

Funcionamento

Os chamados para atendimento continuam sendo feitos através do telefone 190. Isso porque, conforme explica o tenente Lavarda, a centralização das ligações permite um deslocamento mais rápido das viaturas. O trabalho desenvolvido no programa está mais focado na prevenção de crimes e na resolução de conflitos. “Trabalhamos com metas de curto, médio e longo prazo. A curto, queremos aproximar os policiais da comunidade, para termos um raio-X dos locais onde os núcleos estão inseridos. A médio, pretendemos identificar os problemas, no âmbito comercial, escolar ou mesmo dos moradores, para que juntos possamos atuar visando solucionar os problemas. Por último, queremos resolver o máximo de conflitos e aumentar a sensação de segurança de todos”, enfatiza. 

O contato com os brigadianos deve ser feito durante as patrulhas nas ruas e mesmo os dados mais insignificantes, como a presença de uma pessoa estranha que solicitou saber o horário de funcionamento de um estabelecimento, devem ser repassadas.

Núcleos*

São Roque/Universitário (8.950 moradores);
Progresso/Humaitá/Maria Goretti (9.375 moradores);
Cidade Alta/Juventude (5.550 moradores);
São Francisco/Licorsul (7.430 moradores);
São Bento/Planalto/Fenavinho (3.770 moradores);
Botafogo/Santa Rita (5.210 moradores).

*A definição ocorreu em maio do ano passado, com base nas ocorrências de pequeno porte registradas em cada bairro da cidade. Na escolha, foram levados em consideração também critérios como a extensão territorial, dados populacionais e comerciais, quantidade de feiras e eventos e o fluxo turístico.

Reportagem: Katiane Cardoso


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