A ampliação do Policiamento Comunitário em Bento Gonçalves foi confirmada pela prefeitura na última segunda-feira, dia 12. Até o final do ano, dois novos núcleos devem ser implantados, nos bairros Santo Antão/Santa Helena e Barracão/Caminhos de Pedra.
“Temos o maior interesse de que este modelo possa abranger a maior área possível de nosso território, por isso seguimos investindo recursos próprios oferecendo garantia ao governo do Estado e aos policiais para que o projeto seja ampliado”, afirma o prefeito Guilherme Pasin.
O anúncio foi oficializado durante reunião, que contou com a presença do coronel e coordenador do Policiamento Comunitário no Rio Grande Sul, Júlio César Marobin, do comandante do 3º BPAT, José Paulo Marinho, do secretário de Governo, César Gabardo, e de uma comissão de moradores do bairro Santo Antão.
De acordo com César Gabardo, a confirmação feita através do Coronel Marobin revela que a parceria da comunidade, do poder público municipal e do governo do Estado está dando certo. “Os moradores se organizaram, promoveram recentemente uma reunião onde o pedido foi formalizado e, com a contribuição de todos, estamos conseguindo grandes avanços”, destaca.
“Estamos no aguardo da licitação por parte do Estado para aquisição de viaturas e equipamentos para podermos formalizar o convênio”, completa Gabardo. Os seis policiais que atuarão nos novos núcleos receberão, por parte da Prefeitura, um auxílio moradia, para que residam no bairro de atuação, o que aumenta a sensação de segurança da população.
O Policiamento Comunitário foi implantado em abril deste ano inicialmente em seis núcleos, que abrangem os bairros São Roque/Universitário, Progresso/Humaitá/Maria Goretti, Cidade Alta/Juventude, São Francisco/Licorsul, São Bento/Planalto/Fenavinho e Botafogo/Santa Rita e um núcleo da Polícia Civil. De acordo com o comandante do 3º BPAT, José Paulo Marinho, a redução das ocorrências nos bairros atendidos pelo policiamento já alcançou 80%.
“Com planejamento e investimentos, em conjunto com os trabalhos policiais de inteligência, prevenção e investigação, já estão sendo sentidos os efeitos na redução da criminalidade”, comenta Pasin.
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