A Superintendência de Obras de Arte do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) ainda aguarda manifestação da empresa responsável pela manutenção da Ponte dos Arcos na década de 1990 sobre os problemas encontrados junto ao pavimento e vigas do vão externo. Técnicos da 2ª Superintedência Regional do Daer de Bento Gonçalves e da empresa realizaram vistoria na ponte em janeiro e, até agora, não houve respostas nem intervenções.
De acordo com informações do Daer, também foi consultada a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) para verificar a possibilidade de apoio técnico para identificar as causas que levaram novamente à ocorrência deste problema, bem como uma orientação para solucionar a questão. “Também solicitamos a redução da velocidade sobre a ponte para 30km/h, além de uma correção no pavimento próximo à junta para diminuir o impacto no local, e a proibição da circulação de rodotrem e bitrem”, informou a assessoria de imprensa do Daer.
Em entrevista ao SERRANOSSA em janeiro, o coordenador da 2ª SD, Adalmiro da Silva Neto, afirmou que a ponte apresentava um problema nas cabeceiras, motivado, principalmente, por batidas com caminhões na parte de concreto, e alguns problemas de ferrugens na armadura. “A ponte deverá receber reforço na estrutura, mas tudo isso vai ser definido após conclusão dos estudos”, apontou Neto à época.
Ele ressaltou ainda que a existência das patologias não significa, necessariamente, que a ponte precisaria ser interditada. “A gente está fazendo uma ação preventiva para que, no futuro, esses problemas não se agravem ainda mais”, concluiu Neto.
Reportagem: Raquel Konrad
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