Por mais fluidez e segurança no trânsito

Desde o começo do mês, pelo menos três mudanças em ruas de Bento Gonçalves foram feitas (veja abaixo). Os bloqueios buscam diminuir os acidentes de trânsito e facilitar o tráfego de veículos. As alterações atendem às demandas elencadas por entidades e pela comunidade em geral e devem continuar nos próximos meses, com intervenções em pelo menos outros sete bairros.

Segundo o  diretor do Departamento Municipal de Trânsito (DMT), Clóvis Bedina, a tentativa de manter as vagas de estacionamento, especialmente nas proximidades de estabelecimentos comerciais, foi uma prioridade. “Conforme dados do Detran, em junho deste ano tínhamos mais de 74 mil veículos registrados na cidade. Somando a isso uma média diária de outros oito mil circulando pelo município, temos um trânsito muito intenso. Em um artigo, li que 74% do tempo os automóveis permanecem parados. Por isso, temos que nos preocupar também com o local onde eles irão estacionar”, argumenta. 

As modificações já efetuadas foram propostas por moradores através do canal Fala Cidadão da prefeitura e por ofícios encaminhados ao DMT por entidades e associações de bairros. “O estudo de cada solicitação é feito junto com a engenharia e outros setores, para averiguar a viabilidade. Procuramos sempre o equilíbrio entre a opção e a satisfação dos moradores e comerciantes do local. Sabemos que por vezes não agradamos a todos, mas são alterações necessárias para trazer mais segurança”, conta Bedina. 

Nos próximos meses, outras vias devem ser alteradas nos bairros Botafogo, Santa Marta, Santa Helena, Borgo, Progresso, São Roque e Ouro Verde. As propostas dizem respeito à nova pavimentação com pedras e asfalto, melhorias no sistema de transporte coletivo, construção de vias estruturantes para ligação de bairros, implantação de corredor exclusivo para ônibus, construção de passarelas em pontos específicos e a criação de um corredor SOS, que ligaria a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo, ao Hospital Tacchini. O diretor prefere não enumerá-las separadamente para evitar expectativas caso algum dos projetos não tenha prosseguimento. 

Mudanças já efetuadas

Travessa Antônio Ducati (bairro São Bento)

A primeira modificação foi realizada na segunda quinzena de junho. A travessa Antônio Ducati, no bairro São Bento, passou a ser mão única em direção à rua 13 de Maio. Conforme o diretor do DMT, Clóvis Bedina, a modificação foi necessária em função do aclive acentuado da via e para tentar diminuir o número de acidentes registrado no local. “Quando há veículos estacionados nos dois lados da rua, não há espaço suficiente para o trânsito nos dois sentidos. Em vez de retirar o estacionamento, por ser uma área com elevado número de estabelecimentos comerciais, optamos por bloquear um dos sentidos”, explica.

Travessa Itororó (bairro Maria Goretti)

Desde o começo desta semana, parte da travessa Itororó passou a ter mão única. O acesso ao local, que costumava acontecer pela rua Guilherme Fasolo, foi bloqueado. A justificativa para a alteração é a largura reduzida da via, o que impossibilitava a passagem de dois veículos simultaneamente. Segundo Bedina, o bloqueio também visa desafogar a Guilherme Fasolo já que muitos condutores paravam na rua aguardando o acesso à travessa. Quem quiser ir em direção ao bairro Cidade Alta deverá realizar o retorno junto a rotatória instalada em frente à empresa Fasolo. 

Rua Avaí e Travessa Ceará (bairro Maria Goretti – foto)

Outras duas alterações no trânsito também foram realizadas na rua Avaí e na travessa Ceará. A travessa Ceará não poderá mais ser acessada pela rua Avaí, somente pela rua General Gomes Carneiro, tornando-se assim uma via de mão única. Já a Avaí teve parte do estacionamento retirado no trecho entre a rua Humaitá e a travessa Ceará. O acesso pela Gomes Carneiro também está bloqueado. Segundo o DMT, o local está devidamente sinalizado e foi feita uma conscientização junto aos moradores dos arredores através da distribuição de folderes. O motivo da mudança é, assim como em ouros bairros, a largura insuficiente da rua e a necessidade de manter o máximo possível as vagas de estacionamento.


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