Com as obras de revitalização da Via Del Vino em pleno andamento, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL/BG) dá início a um trabalho de conscientização junto aos comerciantes do centro da cidade. O objetivo é minimizar os transtornos gerados pelas obras, evidenciando a importância e necessidade do investimento para o desenvolvimento do comércio, especialmente do centro da cidade, a partir do turismo. Os contatos serão corpo a corpo em visitas aos estabelecimentos.
Além de minimizar os transtornos também é essencial maximizar os recursos. E para isso é fundamental a compreensão do varejo e de toda a comunidade. A presidente da CDL/BG, Helenir Bedin, destaca a relevância da obra, antiga reivindicação do setor, através do Projeto Viva Bento. “O comércio do centro precisa ter calma e entender que esta obra só trará benefícios. Com um centro mais atrativo, certamente conseguiremos ampliar o fluxo turístico no local”, salienta. Helenir sugere que os lojistas apostem em estratégias diferenciadas, usando a criatividade e o bom atendimento para atrair consumidores e fidelizar clientes. “Bento cresceu e isso quer dizer que precisamos mudar nossos hábitos. É uma questão de tempo e não tem mais volta”, garante.
O calendário de obras prevê oito meses de trabalho até a conclusão desta etapa. Um investimento de R$ 2.066 milhões, recursos provenientes de três emendas parlamentares de autoria dos deputados federais Pepe Vargas, Henrique Fontana e Maria do Rosário,hoje a frente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A contrapartida do Município é de R$ 473 mil.
O projeto prevê, além do aterramento da rede elétrica, com exceção da média e alta tensão, a restauração das casas existentes na praça e sua melhor ocupação, realinhamento da arborização, relocalização do chafariz e criação de outra fonte, calçamento e disponibilização de amplo espaço para eventos em frente à prefeitura. Uma quarta casa será criada para abrigar um café-tabacaria.
Para o prefeito Roberto Lunelli, Bento Gonçalves não é mais uma pequena cidade. “As ruas são as mesmas de 40 anos atrás, mas o número de veículos quadriplicou. A saída é a verticalização de estacionamento”, confirmando benefícios fiscais para a iniciativa privada que investir no negócio. Segundo ele, é preciso que a comunidade se acostume a um período de obras que não aconteciam a 20 anos na cidade.
Com informações de ConceitoCom
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