PPP para construção de Usina de Resíduos Sólidos Urbanos avança

A Parceira Público-Privada (PPP) para construção da primeira Usina de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do estado dá mais um passo para sua concretização. Nesta terça-feira, 10, o Comitê Gestor das PPP abriu os envelopes com as propostas das três empresas interessadas no projeto, no Espaço de Relacionamentos da Feira Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente (Fiema). Pioneiro no país, o projeto lançado pela prefeitura que visa à implantação de uma usina para tratamento e eliminação dos RSU é exclusivo nesta formatação e será utilizado como case no Rio Grande do Sul. A alternativa torna possível à transformação dos materiais em energias sustentáveis.

Participaram do ato, o governador José Ivo Sartori, ministro interino do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, o prefeito Guilherme Pasin, a secretária Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, autoridades estaduais, vereadores e secretários municipais. Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Bertolini Pasin apresentou o case aos presentes. "Dentro desta feira estamos dando um passo importante para o Rio Grande do Sul, sendo os pioneiros em alto tão grande. Estamos promovendo uma nova cultura de tratamento dos resíduos sólidos urbanos com uma destinação final agregando valor a sustentabilidade", enfatizou.

A secretária Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini, salientou a importância de projetos como este para o Rio Grande do Sul. "Realmente o que está acontecendo aqui é muito marcante. Nós somos o Estado que mais passeia lixo, por que não temos uma boa solução, nossos aterros são poucos e muito distantes dos centros que geram o lixo. Soluções como esta que avançam têm a nossa torcida. Temos certeza que esta iniciativa irá mudar o panorama do Estado", afirmou.

Atualmente 1,3 milhões de toneladas de RSU são produzidos em Bento Gonçalves por ano e, com a obra, os caminhões de lixo não vão mais precisar levar o material para o aterro sanitário localizado no município de Minas do Leão, reduzindo o custo do transporte. Com a energia gerada pelo lixo incinerado, a prefeitura deverá economizar aproximadamente R$ 8 milhões anualmente. 

A partir de agora, os integrantes do comitê têm até 30 dias para analisar a documentação, decidir qual o melhor projeto e elaborar o edital para o lançamento da concorrência pública. A previsão é que o edital seja lançado em maio e que usina inicie o funcionamento no primeiro semestre de 2019.

Também estiverem presentes, os integrantes do Comitê: o sub-procurador geral do Município, Gustavo Schramm, o secretário de Administração e Governo, Ênio De Paris e o adjunto da pasta, Ivan Toniazzi, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Wagner Melo, secretária adjunta de Meio Ambiente, Bárbara Zanatta, representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, Daniel Amadio e Nestor Stefani, e representante da secretaria de Finanças, Amanda Somenzi.