Preço mínimo da uva é discutido em Brasília
A publicação da portaria que regulamenta o Preço Mínimo da Uva na safra 2014 e a continuidade dos programas de escoamento da produção foram reivindicações apresentadas por representantes do setor vitivinícola junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na manhã desta segunda-feira, dia 17, em Brasília. O secretário executivo José Gerardo Fontelles recebeu os presidentes e dirigentes de 36 Câmaras Setoriais e Temáticas que representam o agronegócio no Brasil e que compõem Conselho Nacional do Agronegócio. Do setor vitivinícola, participaram o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos R. Paviani, o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, e o diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho), Helio Marchioro.
Os dirigentes reforçaram o pedido para que o preço mínimo da uva seja oficializado imediatamente para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publique o Manual de Operações Comerciais (MOC). O documento fixa os preços para as diferentes variedades, com especificações de acordo com o grau de açúcar. “Estamos em plena colheita da uva é importante que o agricultor tenha uma segurança, com uma tabela oficial de preços da Conab e com uma garantia de que esses preços serão praticados”, explica Schiavenin. O secretário executivo do Mapa adiantou que ainda nesta semana deverá ser possível uma resposta oficial por parte do governo.
Além da publicação da portaria que oficializa o preço mínimo a ser pago pela uva nesta safra – R$ 0,63 para a variedade Isabel, com 15 graus Babo, os dirigentes também oficializaram o pedido para que se ocorra um controle mais rigoroso na fiscalização da produção e comercialização de sucos e vinhos.
Sobre os programas de escoamento da produção, os dirigentes sugeriram que sejam adotadas políticas e operações específicas para vinhos e sucos. Outros assuntos tratados com o secretário executivo foram a implementação do Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis) e do Cadastro Vinícola Nacional.
Fontelles garantiu que as demandas serão sistematizadas de acordo com cada área. Ele adiantou que os pleitos comuns entre as câmaras temáticas serão avaliados em conjunto e, a partir de março, novos encontros serão realizados para o acompanhamento das solicitações.
As demandar do setor vitivinícola gaúcho também foram apresentadas ao governador do Estado, Tarso Genro, na última sexta-feira.
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