Prefeitura buscará plano B para pagar servidores

Uma reunião na tarde desta segunda-feira, dia 5 de novembro, deverá definir um plano B a ser adotado pela prefeitura de Bento Gonçalves para honrar o pagamento dos servidores municipais. A intenção da administração era utilizar o saldo existente no Fundo Municipal de Desenvolvimento Integrado e no Fundo Municipal de Meio Ambiente, porém a medida não teve aval da Câmara de Vereadores. Com isso, uma nova solução deverá ser encontrada até a próxima quinta-feira, dia 8, quinto dia útil do mês. Esse foi o prazo prometido pela prefeitura ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserp) para que os salários fossem depositados. Caso os pagamentos não sejam efetuados até esta data limite, o funcionalismo ameaça parar.

Ao final da sessão ordinária da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, dia 5, a secretária de Governo, Eliana Passarin, que acompanhou as votações, falou com a imprensa. Visivelmente abalada, ela afirmou que se reuniria ainda nesta tarde com o restante da equipe que trabalha na força-tarefa instaurada na secretaria de Finanças após suspeitas de desvio de dinheiro para definir as medidas que seriam adotadas a partir da decisão dos vereadores. “Nosso compromisso número um é honrar o pagamento dos servidores. Ainda estamos em busca de um percentual para fechar os valores até quinta-feira”, explicou. Segundo ela, a folha do funcionalismo ultrapassa os R$ 7 milhões, mas estaria faltando apenas R$ 700 mil para poder honrar com o compromisso.  Eliana comentou ainda que para contornar a crise alguns cargos em comissão (CCs) já foram exonerados.

Extinção dos fundos

Dois projetos de extinção de fundos municipais estavam na pauta de votações da sessão ordinária desta segunda-feira na Câmara de Vereadores. Entretanto, apenas um deles foi submetido ao plenário. Isso porque, antes de iniciar as votações, a vereadora e líder do governo na Casa, Neilene Lunelli (PT), solicitou a retirada da proposta que pretendia extinguir o Fundo Municipal do Meio Ambiente. A justificativa é que o montante proveniente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Integrado (R$ 1,35 milhão) seria suficiente para saldar a dívida com o funcionalismo. Essa seria a alternativa encontrada pela prefeitura para contornar a crise nas Finanças. Por sete votos a três, a proposta foi rejeitada, obrigando o Executivo a buscar outra fonte de recursos.

Reportagem: Carina Furlanetto

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