Prefeitura corta CCs para gerar economia

Quem costuma conferir o Diário Oficial do município deve ter reparado no grande número de exonerações nos últimos dias. Apenas na última terça-feira, dia 22, 17 funcionários com cargos em comissão (CCs) foram desligados de suas funções nas secretarias de Turismo; Viação e Obras Públicas; Juventude, Esporte e Lazer; Gestão Integrada e Mobilidade Urbana; Educação; Administração; Finanças; e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb). De acordo com o secretário de Administração, Ivan Toniazzi, essa é uma medida de contenção de despesas e também de final de mandato – até o dia 31 de dezembro todos os CCs serão desligados.

Segundo o secretário, nos últimos quatro meses foram exonerados 53 CCs, entre pedidos dos próprios funcionários e por decisão da administração. A medida gerou uma economia média de R$ 200 mil por mês. Os serviços terceirizados também sofrerão com o enxugamento, apesar dos números não terem sido divulgados ainda.  

Atrasos

Nas últimas semanas também tem aumentado o número de denúncias de atraso nos pagamentos de serviços. Conforme a prefeitura, “atrasos nos repasses federais prejudicam o fluxo de pagamentos”. O município afirma que está contornando a situação e negociando com fornecedores para, na medida do possível, quitar as contas. Até o momento, conforme informações da secretaria municipal de Finanças, foram realizados 85,91% do orçamento estimado para o ano, ou seja, abaixo do previsto. “Estamos nos adequando à realidade que a crise nos impôs. Os números são atualizados diariamente, de acordo com a arrecadação e com os repasses, mas o que podemos garantir é que estamos em período de otimização de custos para evitar imprevistos”, explica o secretário-adjunto de Finanças, Heitor Tartaro.

 

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