Prefeitura garante manutenção do Samu em Bento

A reunião do Conselho Municipal de Saúde realizada na noite da última segunda-feira, dia 18, serviu para reafirmar uma informação que já vinha sendo divulgada de forma correta pelo SERRANOSSA desde o mês de janeiro: a prefeitura não extinguirá o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A garantia foi dada novamente pelo secretário municipal de Saúde, Roberto Miele.

Ficou definido que o Conselho solicitará, através de ofício, documentos relacionados ao Samu, como número de atendimentos feitos pela unidade básica e avançada, custo mensal do serviço e percentual de repasse do governo do Estado e do governo federal. Parte da documentação foi entregue durante a reunião.

O secretário divulgou a intenção de disponibilizar, além das duas ambulâncias que atualmente prestam serviços para o Samu, um terceiro veículo. A UTI Móvel da secretaria da Saúde conta, segundo Miele, com equipamentos similares aos da unidade avançada do Samu e poderia servir como incremento no atendimento de urgência. Para isso, no entanto, são necessários estudos sobre os custos e legislação sobre o assunto. O secretário informou que a análise já está em andamento.

Cirurgias eletivas

Outro assunto amplamente discutido durante a reunião do Conselho foi a questão das cirurgias eletivas. Ao contrário do que alguns veículos de comunicação divulgaram, a secretaria da Saúde afirma que não houve suspensão nos procedimentos, mas uma diminuição nos encaminhamentos em virtude da desorganização do orçamento. Mesmo sem receber desde agosto do ano passado, médicos e anestesistas mantêm o serviço, tanto que em janeiro foram realizadas 26 cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), contrariando a informação divulgada de que os procedimentos estavam suspensos há cinco meses.

O secretário de Saúde afirmou que já há uma reunião agendada com o Hospital Tacchini para discutir o pagamento da dívida herdada da antiga administração – hoje na casa dos R$ 5,4 milhões, computados todos os credores (não apenas o hospital) – e que está sendo feita uma análise criteriosa antes do pagamento para que não haja ilegalidades.

Hoje, segundo Miele, 1.200 pessoas aguardam cirurgias eletivas no município, com procedimentos em diferentes estágios. Enquanto algumas estão em fase de liberação para encaminhamento, outras devem demorar um pouco mais em virtude da necessidade de aquisição de material hospitalar, como próteses. O contrato em vigor atualmente prevê que sejam feitos até 120 procedimentos por mês.

Reportagem: Greice Scotton

É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.

Siga o SERRANOSSA!

Twitter: @SERRANOSSA

Facebook: Grupo SERRANOSSA

O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também