Após o fim do prazo concedido pelo Judiciário para que o Presídio Estadual de Bento Gonçalves passasse por reformas destinadas a garantir mais segurança aos apenados, o local deve ser submetido a uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros. O pedido foi feito pelo Ministério Público com o objetivo de averiguar se as pendências resolvidas até o momento ampliaram efetivamente a segurança do local. O Judiciário expediu um ofício ao comando da corporação da cidade para que o resultado da inspeção seja liberado em 10 dias após a vistoria.
Entre as demandas elencadas pelos Bombeiros, duas foram atendidas de forma imediata: a aquisição de mais extintores de incêndio e a sinalização das saídas de emergência. As demais ainda aguardam liberação de verba por parte da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe). Na lista estão incluídas a colocação de um corrimão na escada que liga o primeiro e o segundo andar e a instalação de sistemas de iluminação de emergência, cujo custo seria de cerca de R$ 4 mil. O MP ainda solicita, com base nos dados elencados pelos Bombeiros, a implantação de um sistema hidráulico e que sejam feitas adequações na central de gás liquefeito. Em relação a essas demandas, a Susepe aguarda posicionamento da secretaria estadual de Obras do Estado. A principal dúvida é a viabilidade, uma vez que se trata de um prédio antigo.
Saída fechada
Um dos apontamentos dos Bombeiros não será atendido. É o que se refere ao fato de a saída de emergência ser chaveada. A direção da penitenciária considera que um presídio é um estabelecimento diferenciado no qual uma saída de emergência pode possibilitar a fuga dos apenados.
Interdição
Caso os problemas não sejam resolvidos, o MP pede a interdição total das instalações e a transferência dos apenados para outras penitenciárias do Estado.
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