Preso treinador de vôlei condenado por abusar de ex-aluna

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Rodrigo Schmidt Garcia, de 52 anos, estava foragido desde 2016; ele foi condenado a 15 anos de prisão por estrupo de vulnerável contra uma criança de 11 anos na época do crime

Foto: Reprodução/Internet

Foi preso pela 15ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, nesta sexta-feira, 03/03, o professor de vôlei Rodrigo Schmidt Garcia, de 52 anos, em Canoas, por volta das 17h. Ele foi condenado a 15 anos de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos na época dos fatos. Rodrigo era professor e treinador de vôlei da menina na Capital. Ele estava foragido desde setembro de 2016, quando foi condenado em 1º grau e teve decretada a prisão preventiva.

Durante a instrução do processo criminal, Rodrigo alterou o seu endereço, passando a residir na Espanha, o que dificultou a prisão. Após investigação da 15ª Delegacia da Policia Civil de Porto Alegre, corroborada com denúncia anônima, chegou a informação de que ele estava residindo no Brasil, especificamente em Canoas, com documentos de identificação falsos. Para cumprir o mandado de prisão, a policia solicitou na sexta, 03/03, à Justiça a expedição do mandado de busca e apreensão para prender Rodrigo, bem como buscar objetos de origem ilícita no endereço onde ele estava no bairro Niterói, em Canoas. O requerimento foi deferido na mesma data pela 6ª Vara Criminal do Foro Central.

A prisão preventiva dele havia sido decretada em 28/9/2016 pela 6ª Vara Criminal do Foro Central, na mesma data da sentença, proferida pela Juíza de Direito Tatiana Gischkow Golbert. Após o julgamento pela Quinta Câmara Criminal do TJRS e demais recursos interpostos, a condenação transitou em julgado em 21/05/2021. A defesa não pode mais recorrer.

O crime ocorreu entre agosto de 2012 e março de 2014 no ginásio do clube onde o treinador ministrava aulas de vôlei, em Porto Alegre. Ele praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal contra a aluna. Em salas do ginásio, ordenava que ela retirasse a roupa para que ele tocasse em seus seios e genitália. Conforme informa a denúncia, para ludibriar a vítima, o professor fazia ameaças contra a vida da menina e de familiares dela, além de afirmar que se ela não cumprisse as suas ordens a retiraria da equipe de vôlei.

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

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