PRF salva mulher com epilepsia no Paraná
Por volta das 12h30 desta segunda-feira, 19/07, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para atender uma mulher que convulsionava no estacionamento de um supermercado, em Curitiba, Paraná. Prontamente, a equipe se deslocou até o local para realizar o atendimento à mulher, de 24 anos, que é funcionária do estabelecimento.
Conforme a PRF, um dos policiais que a socorreu, que possui experiência em atendimento pré-hospitalar, estabilizou a vítima, desobstruindo suas vias aéreas. Entretanto, em razão da evolução das crises epiléticas, eles precisaram se deslocar para o Hospital Cajuru, para que ela pudesse receber atendimento médico especializado.
Como identificar uma crise epiléptica generalizada
São crises que afetam o cérebro como um todo e acontecem sem aviso significativo.
As clássicas crises de ausência fazem parte desse grupo. Nessas crises o paciente fica imóvel, com olhar fixo, “ausente”, por alguns segundos, e não atento ao que está acontecendo à sua volta.
Crises tônicas ou atônicas são alterações súbitas do tônus muscular, que levam o paciente à rigidez ou perda do tônus, resultando em quedas. Apesar de habitualmente retomarem a consciência rapidamente, muitas vezes há ferimentos associados.
As convulsões propriamente ditas são compostas por uma fase tônica em que o paciente fica com a musculatura rígida, seguida de uma fase clônica, com abalos musculares difusos. Estas crises podem ser assustadoras ao olhar e merecem atenção especial.
Como ajudar alguém em uma crise convulsiva generalizada
Primeiramente, mantenha-a calma. Em seguida:
• Certifique-se (com um relógio) de quanto tempo a crise está durando;
• Apenas mova a pessoa se estiver em um local perigoso;
• Afaste objetos que possam machucar (como móveis);
• Coloque algo macio embaixo da cabeça (podendo ser a sua mão), para evitar que fique batendo contra o chão;
• Não restrinja movimentos, nem coloque nada dentro da boca do paciente (não se preocupe, ele não vai engolir a língua, e tentar puxá-la pode gerar ferimentos adicionais).
O que fazer após a crise
Quando os abalos terminarem, deite o paciente de lado, na posição de recuperação.
Se a respiração parecer ruidosa ou difícil, cheque se não há nada obstruindo a passagem do ar (como secreções). Deixe o paciente descansar, e se mantenha ao lado até a completa recuperação.
Habitualmente estas crises são autolimitadas, durando em torno de 2 minutos. Caso a crise persista por mais de 5 minutos, seja seguida de nova crise sem completa recuperação, ou a respiração do paciente pareça dificultosa, faz-se necessário atendimento médico de urgência, pois podemos estar diante de uma condição grave.
Neste caso, acione o SAMU pelo telefone 192.
Informações e imagens: PRF-PR