Processos seguem sendo recuperados

As fortes chuvas ocorridas em 26 de dezembro de 2014 alagaram o subsolo do prédio da subseção da Justiça Federal Bento Gonçalves, danificando cerca de 1.700 processos físicos de guarda permanente, criminais, civis públicos, entre outros. Em razão da dificuldade de encontrar empresa com experiência nesse tipo de serviço, optou-se por um rodízio de servidores para a recuperação dos documentos. O trabalho inclui desmonte, secagem e montagem dos processos e está previsto para encerrar na próxima semana.

Em torno de 500 processos estão sendo recuperados no município e os demais foram encaminhados para Porto Alegre. O alagamento afetou processos que estavam arquivados, ou seja, que já tinham transitado em julgado. De acordo com a supervisora administrativa do Foro, Liliane Pavanello, a maioria pôde ser recuperada. No caso dos documentos em que a recuperação não foi possível, será realizado um Edital de Eliminação, para que as partes envolvidas tomem ciência e possam retirar o material, se desejarem.

Liliane explica que o grande volume de chuva acabou alagando as residências vizinhas e a força da água fez com que a porta do subsolo se rompesse. O prédio, inaugurado em outubro do ano passado, não chegou a sofrer outros prejuízos estruturais.

Na última semana, o trabalho foi acompanhado de perto pelos diretores do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul (Sintrajufe/RS), Cristiano Moreira e Paulinho Oliveira, e pela médica da assessoria de saúde do sindicato, Larissa Murussi. Havia preocupação com a saúde dos trabalhadores, devido ao risco de contaminação por agentes biológicos, já que os processos tiveram contato com esgoto cloacal. Vários micro-organismos, como fungos e bactérias, podem continuar vivos, resistindo ao processo de secagem e se aspirados, entram em contato com as mucosas e podem causar danos à saúde. Os trabalhadores usam equipamentos de proteção como máscara, luva e óculos. 

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