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Procons do país realizam fiscalização em postos para cumprimento de decreto federal

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Conforme decreto nº 11.121, os postos devem informar os preços dos combustíveis cobrados antes da entrada em vigor da lei que prevê a redução do ICMS, a título de comparação

Foto: Reprodução

Procons de todo o país deram início entre a semana passada e esta segunda-feira, 11/07, a uma operação de fiscalização em postos de combustíveis. O objetivo é conferir se os estabelecimentos estão cumprindo o decreto nº 11.121, de 6 de julho, que exige dos postos a informação “de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível” dos preços dos combustíveis praticados antes da lei que prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A fiscalização, coordenada pela secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), estaria sendo realizada com o intuito de garantir que a redução do ICMS seja repassada aos consumidores e, ainda, permitir a comparação do preço antigo com o atual. A nova lei, sancionada no dia 24/06, não permite aos Estados a cobrança do imposto com percentual superior a 17% ou 18%, dependendo da localidade.

A partir do decreto, os postos também são obrigados a informar “o valor aproximado relativo ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS; o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins; e o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível – Cide-combustíveis”.

Em Bento Gonçalves, as ações de fiscalização, conforme o Procon municipal, tiveram início ainda na semana passada. “Todos os postos foram visitados e orientados a seguirem o decreto federal”, informa o coordenador do Procon-BG, Maciel Giovanella. “Foi solicitada a adequação naqueles que não estavam informando o valor antigo. Aqueles que não seguirem a determinação federal serão notificados”, complementa Giovanella.

Ainda, o coordenador ressalta que os consumidores podem ajudar a denunciar o não cumprimento do decreto e da redução dos valores pelo (54) 3055-8547. “Muito embora o decreto não fale em punição, a ausência da informação abre precedente para que se compreenda como afronta aos direitos básicos ao consumidor, no que tange à informação adequada e clara sobre produtos e serviços, com a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço”, explica Giovanella.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública também abriu um canal para a denúncia, via internet, de postos de combustíveis que não cumpram com o que está previsto na lei. O formulário para denúncia pode ser acessado pela internet.

“Através do canal, os consumidores poderão informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa em local visível o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho e o preço atual. O link permite ainda que o cidadão envie uma foto do posto denunciado”, informa o ministério.

Além das frentes de fiscalização e do canal de denúncia, está previsto para terça-feira, 12/07, que Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Senacon fiscalizem também as distribuidoras de combustíveis. “A intenção é saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto para que o preço final seja repassado ao consumidor”, detalhou o ministério.

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