Produção de móveis em queda

A produção industrial brasileira de artigos de mobiliário apresentou variação negativa de 18,1% na comparação entre março de 2011 com o mesmo mês do ano passado. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) aponta que o setor de móveis foi responsável pelo segundo maior impacto na desaceleração do setor de bens duráveis, que recuou 5,2% no período mencionado. A maior influência foi registrada no segmento de linha marrom (-30,5%).

No acumulado de 2011 até agora, a produção do mobiliário também apresentou recuo com relação ao mesmo período do ano passado, caindo 3,2%. Já nos últimos 12 meses, a produção de móveis cresceu 4%. “Quando falamos em queda, sempre temos que levar em consideração que, no mesmo período do ano passado, tínhamos a vigência da redução de IPI nos móveis, um fator que determinou a grande aceleração do faturamento em março de 2010 em todas as empresas e fez com que, naquele mês, os lojistas comprassem muito, aumentando seus estoques”, reflete o presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Ivo Cansan.

Muitas das justificativas para argumentar a queda da produção moveleira permanecem as mesmas, de acordo com Cansan, mas novos fatores têm contribuído para esse cenário. “A questão cambial é fundamental, mas temos fatores como a excessiva carga fiscal e trabalhista, que torna nossos produtos inviáveis para competir com os do mundo; ainda há a questão da logística, que onera em muito os custos de produção; e a falta de mão de obra qualificada, que também prejudica o processo”, relaciona.

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Andreia Dalla Colletta

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