Produção de uvas em espaldeiras: inicia o trabalho na primeira propriedade cadastrada em projeto
Na última semana foram conhecidas as 12 primeiras propriedades rurais contempladas, e nesta semana, iniciaram os trabalhos de terraplanagem nos vinhedos da Casa Zottis, uma das contempladas para o plantio de espaldeiras, que irá iniciar em 0,6 hectares da vinícola
Na segunda-feira, 18/04, iniciou mais uma etapa de um projeto voltado a produtores do setor vitivinícola. Relacionado ao incentivo ao agricultor para a produção de uvas de qualidade superior em espaldeiras, o projeto conta com subsidio de 50% do valor de aquisição das mudas viníferas para o plantio de 1 hectare por ano em sua propriedade com até 30 horas / máquinas. A ação é desenvolvida em parceria com a EMATER, Embrapa e IFRS-RS.
Na última semana foram conhecidas as 12 primeiras propriedades rurais contempladas, e nesta semana, iniciaram os trabalhos de terraplanagem nos vinhedos da Casa Zottis, uma das contempladas para o plantio de espaldeiras, que irá iniciar em 0,6 hectares da vinícola. Ao total, são aproximadamente 30 propriedades cadastradas para o plantio da variedade espaldeiras.
A sócia-proprietária da agroindústria, Daniela Zottis, comentou sobre a importância do cultivo de espaldeiras: “a nossa ideia é fazer a revitalização de um vinhedo antigo através do cultivo de espaldeiras. Para nós é fantástico esse incentivo, porque prefeitura está auxiliando com horas máquinas e com o plantio das mudas. Hoje implantar um vinhedo tem um custo elevado, e essa ajuda vem em ótima hora, fazendo com que a gente consiga melhorar a propriedade e fazer vinhos de qualidade superior”.
O secretário da Agricultura, Volnei Christófoli, comentou sobre a vinícola apostar no cultivo de espaldeiras: “essa foi uma das primeiras vinícolas a se inscrever no projeto e que acreditaram na produção das espaldeiras. É muito bacana ver esse projeto iniciar na prática. Certamente será um ganho enorme para a vinícola, que irá crescer cada vez mais”.
O Chefe da Emater/Ascar de Bento Gonçalves, Thompson Didoné, destacou sobre os diferenciais do projeto: “é um ponto de partida, um projeto que inicia e que vem a qualificar a produção de uvas, principalmente de vinícolas familiares. A maioria dos produtores que optaram são produtores que tem vinícola familiar e que tem valor agregado na produção da uva. É um projeto que direciona município para produção de uva de alta qualidade. É bom para o município e para os agricultores”.