Profissional do Tacchini com deficiência auditiva dá aula de Libras a colegas

Vitória Caroline Gomes, 26 anos, que tem deficiência auditiva, atua no setor de Faturamento do Tacchini Saúde e incentiva os colegas a aprender Libras

Profissional do Tacchini com deficiência auditiva dá aula de Libras a colegas.
Vitória e Luis em ação, ensinando Libras aos colegas do setor de Faturamento do Tacchini. Foto: Assessoria de Imprensa Tacchini

A chegada de Vitória Caroline Gomes, 26 anos, transformou a rotina e ampliou as formas de comunicação no setor de Faturamento do Tacchini Saúde. Com deficiência auditiva, ela não só integrou a equipe como também iniciou um movimento de aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras), fortalecendo a inclusão e aproximando os colegas.

Inclusão na prática: adaptação com apoio e construção conjunta

A equipe organizou a inclusão de Vitória de maneira gradual e segura. Da mesma forma, ela conduz o processo de aprendizado de Libras entre os colegas, facilitando a comunicação interna. Para isso, conta com o apoio essencial do colega Luis Filipe Borges Poletto, filho de pais surdos e fundamental na mediação das interações.

Duas vezes por semana, por cerca de 30 minutos, o setor dedica toda a atenção às aulas de Libras ministradas por Vitória e Luis. Os encontros incluem sinais básicos, exercícios práticos e materiais de apoio, como aplicativos e livros, reforçando o esforço coletivo.

Aprendizado que fortalece a equipe

Para a coordenadora de Faturamento, Laura Jacques, o impacto da presença de Vitória vai muito além das tarefas realizadas diariamente.

“A inclusão de Vitória em nossa equipe não é apenas uma questão de preencher uma vaga, é um passo fundamental para mostrarmos na prática que somos um ambiente de trabalho que valoriza a diversidade e o respeito”, afirma. “O fato de a equipe estar aprendendo Libras, com encontros semanais liderados por ela própria, mostra um compromisso genuíno de todos. Essa é uma jornada de aprendizado mútuo que nos torna profissionais e pessoas melhores, mais preparados e mais humanos”, completa Laura.

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