Projeto sugere solução para ruas sem nome

A falta de placas indicativas como o nome de ruas foi o que motivou o vereador Clemente Mieznikowski (PDT) a criar um anteprojeto que visa solucionar o problema e consequentemente acarretar uma economia aos cofres públicos. A sugestão foi aprovada por unanimidade na penúltima sessão de 2013, no dia 23 de dezembro, e aguarda aprovação do Poder Executivo. 

A ideia segue os moldes de cidades como Contagem, em Minas Gerais, Sorocaba, em São Paulo, e Jardim Alegre, no Paraná. Trata-se da pintura dos nomes nos postes de luz localizados nas esquinas, no início da cada rua. Com a medida, a Administração economizaria o alto custo para trocar placas degradadas pela ação do tempo ou por vândalos, como no caso de pichação, adesivos e placas arrancadas. 

Para a execução, o município firmaria um compromisso com a concessionária do serviço público de energia, comprometendo-se a limpar e pintar os postes, sem causar prejuízo à empresa. “Há muito tempo o problema de falta de placas indicativas de ruas vem se tornando cada vez mais grave na maioria dos bairros de Bento Gonçalves. Isso tem acarretado na falta de orientação de moradores e turistas, falhas em entrega de correspondências e mercadorias, citações, intimações, pedidos de socorro médico, entre outros”, argumenta o vereador. 


Fora do mapa

Para a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), a colocação desse projeto em prática facilitaria o trabalho dos profissionais que realizam a entrega de correspondências e encomendas. De acordo com o gerente do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) de Bento Gonçalves, Rubens De Carli, cerca de 200 correspondências voltam diariamente para a agência dos Correios por problemas de localização, número residencial incorreto ou mudança de endereço. “A falta de nome nas ruas prejudica o nosso trabalho, como também de distribuidoras, comércio e taxistas”, alerta. 

Bom para os cofres

O secretário-adjunto da secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (SMURB), Vanderlei Mesquita, considera o anteprojeto uma alternativa válida para minimizar os gastos com a manutenção de sinalização das ruas. “O que percebemos é que existe uma espécie de moda em que grupos se identificam por adesivos para mapear as áreas. Outra situação são as placas derrubadas que precisamos substituir. Reutilizamos a maioria do material, mas nem sempre é possível”, afirma Mesquita.

Nos próximos dias a secretaria substituirá cerca de 60 placas de identificação e de sinalização de trânsito. Em fevereiro, outras 60 unidades serão destinadas às ruas não sinalizadas. O valor total investido é de R$ 17, 8 mil. Cada placa custa de R$ 130 a R$ 150.

Reportagem: Priscila Boeira


É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.

Siga o SERRANOSSA!

Twitter: @SERRANOSSA

Facebook: Grupo SERRANOSSA

O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também