Protetores cobram regularidade nas castrações
A castração de cães e gatos é tida pelos voluntários da causa como uma forma eficaz de controle populacional de animais. Entretanto, questões burocráticas fazem com que haja atrasos ou paralisações nos procedimentos oferecidos pela prefeitura em Bento Gonçalves. Mesmo que, ao longo do ano, o período sem encaminhamentos de cirurgias seja curto – recentemente, o serviço foi interrompido por cerca de duas semanas – há preocupação por parte dos protetores. “Existe essa incerteza sobre novas paralisações. O que gostaríamos é que houvesse uma cota constante, sem interrupções”, comenta o presidente da ONG Patas e Focinhos, Alexandre Faccenda.
Outra reclamação é a demora para o início dos procedimentos a cada começo de ano. Em 2015, a espera foi de cerca de três meses. “Essas paradas quebram o nosso trabalho. Não temos condições de arcar com as castrações. O custo do tratamento de um animal atropelado, por exemplo, passa de R$ 1.000”, argumenta.
A justificativa da prefeitura é de que as pausas no início do ano ocorrem devido a questões burocráticas. “Se é algo que ocorre todos os anos, os trâmites poderiam ser antecipados”, opina Faccenda.
Até agora, neste ano, foram esterilizados cerca de 800 animais. De acordo com o setor de Vigilância Ambiental, da secretaria de Saúde, a expectativa é de que até dezembro o número de procedimentos seja igual ou maior do que em 2014, quando 1.700 cães e gatos fizeram a cirurgia custeada pelo Poder Público. O cadastro é realizado duas vezes por ano – o último ocorreu no mês de agosto e o próximo está previsto para janeiro de 2016. Para este ano, a verba é de R$ 200 mil.
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