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Queda de granizo prejudica plantações em São Pedro

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Conforme Emater, foram registradas perdas significativas em parreirais e pessegueiros

Foto: Divulgação/Emater

Agricultores do distrito de São Pedro, nos Caminhos de Pedra, já contabilizam as perdas causadas pela queda de granizo na terça-feira, 21/12. Na manhã desta quarta, 22/12, equipes da Emater estiveram visitando propriedades daquela região, a fim de precisar os prejuízos causados pelo mau tempo. “Tivemos queda de granizo de forma pontual em São Pedro, afetando algumas propriedades. Mas ocorreram perdas de forma bem significativa nos parreirais, principalmente aqueles em fase de maturação, e nos pêssegos, já que estamos em época de colheita”, relata o extensionista rural da Emater de Bento Gonçalves, Neiton Perufo.

Os prejuízos também foram registrados no município de Pinto Bandeira. Já nas demais regiões do interior de Bento, como Vale dos Vinhedos, Faria Lemos e Tuiuty, não foram registradas quedas de granizo.

Além dessa intercorrência, os agricultores da Serra Gaúcha já vêm driblando os impactos da pouca chuva e da estiagem que se anuncia. Na terça, 21/12, a prefeitura de Bento Gonçalves realizou uma reunião para levantamento de dados sobre os efeitos da seca. O objetivo foi conhecer a realidade do município para o planejamento de ações.

Estiveram presentes os secretários de Agricultura, Volnei Christófoli, de Viação e Obras Públicas, Carlos Quadros, de segurança, tenente-coronel Paulo César de Carvalho, coordenador Regional da Defesa Civil, tenente-coronel Sandro Carlos Gonçalves da Silva, superintendente Regional da Corsan, Tiago Dallagnese e da Emater, Neiton Perufo, coordenador da Defesa Civil de Bento Gonçalves, Claudiomiro Massutti e geólogo da agricultura, Luis Pinto.

O secretário de agricultura destacou que a pasta está averiguando, junto aos distritos, as localidades que estão enfrentando alguma dificuldade e auxiliando conforme a necessidade. “Ainda não temos um panorama completo, pois a safra está no início, mas recebemos situações isoladas em algumas regiões”, relatou.

Conforme Neiton Perufo, a situação da pouca chuva tem levantado o alerta na região, principalmente no que diz respeito às uvas em fase de maturação. “Em relação à uva que vai para a indústria, ainda é cedo para traçar um diagnóstico. Mas sobre a uva de mesa, com certeza teremos perdas”, afirmou.

Já em relação aos pêssegos, Perufo comenta que houve falta d’água para as plantações durante o desenvolvimento do fruto, por isso já estão sendo percebidos produtos com calibres menores. “E muitas vezes essas frutas pequenas não são aceitas pela indústria. Alguns agricultores tiveram que deixar a produção no pomar”, lamenta.

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