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Quer parar de fumar? Escolha um dos três métodos

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Abandonar o cigarro não é uma tarefa fácil. Sabendo que o tabagismo é uma doença epidêmica que causa dependência física – e que está relacionada ao agravamento de várias outras doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como o câncer –, o primeiro passo para parar de fumar é ter determinação e escolher uma data para ser o primeiro dia sem cigarro.

“Este dia não precisa ser um dia de sofrimento, pode ser uma ocasião especial. Após a escolha do grande dia, é importante definir como se dará a parada”, orienta Andréa Reis Cardoso, técnica da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA).

O método de parada poderá ser de forma abrupta ou gradual. A parada abrupta é a estratégia mais efetiva e a mais adotada pelos ex-fumantes. A parada gradual, por redução ou adiamento, não deve levar mais que duas semanas para o fumante parar de fumar em definitivo.


 

PARADA ABRUPTA
É quando se para de fumar de uma hora para outra, cessando totalmente o uso de cigarro. Em outras palavras, se consumir um maço por dia, a parada abrupta é fumar o maço usual hoje e nenhum cigarro amanhã.

PARADA GRADUAL POR REDUÇÃO
É quando se reduz gradualmente o número de cigarros diários até parar em definitivo. Por exemplo, um indivíduo que costuma fumar 20 cigarros por dia, se programa para deixar de fumar em 4 dias, diminuindo 5 cigarros por dia. No primeiro dia da programação reduzirá para 15, depois 10, 5 e zero. 

PARADA GRADUAL POR ADIAMENTO
É quando se adia o horário do primeiro cigarro do dia até parar. Por exemplo, uma pessoa que está acostumada a acender o primeiro cigarro do dia às 8h, se programa para deixar de fumar em oito dias, adiando em 2 horas o primeiro cigarro do dia. No primeiro dia da programação, o primeiro cigarro será aceso às 8h. Às 10h no segundo dia, às 12h no terceiro, e assim por diante. No oitavo dia, tem que acordar e não acender mais nenhum cigarro, porque é o dia da parada.

“Buscar tratamento especializado é a melhor maneira de saber o método de parada mais eficaz”, observa a especialista do INCA. Portanto, caso tenha dúvidas, procure um médico, pois somente ele poderá avaliar a utilização de outros procedimentos, como adesivos de nicotina, por exemplo.
 

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