Redução de atendimentos na estrutura fast track retoma otimismo no Tacchini

O Hospital Tacchini vive um pequeno momento de alívio em meio ao caos instaurado entre o fim de fevereiro e o início deste mês de março. Pela primeira vez desde o colapso do sistema, o hospital registrou queda no número de atendimentos na estrutura fast track, localizada em frente à instituição. Nas últimas semanas, o Tacchini chegou a receber quase 90 pacientes em um único dia. Nesta semana, entretanto, a média caiu para cerca de 40 atendimentos – patamar semelhante ao registrado na primeira onda da pandemia, na metade do ano passado. “É uma luz no fim do túnel. Todos os dias buscamos encontrar razões para nos mantermos sãos. E diminuir o número de pacientes na barraca significa ter um número menor de pacientes que internam”, comentou a diretora de divisão hospitalar, Roberta Pozza, em coletiva de imprensa no fim da tarde desta quinta-feira, 18/03. “Mas a nossa preocupação é que, uma vez que a gente entenda que diminuiu, nós baixarmos a guarda. Temos que manter número elevado de vigilância” ressalta.


Foto: Alexandre Brusa/Hospital Tacchini
 

Nesta quinta-feira, 18/03, o Tacchini registra 81 internações de pacientes COVID e 66 pessoas em regime de UTI – uma ocupação de 145%. O número se mantém estável nos últimos dias devido ao período de permanência de pacientes críticos. “Precisamos que esses atendimentos caiam mais. Precisamos ter mais saídas do que entradas. Então leva algumas semanas para que a gente consiga retomar nosso limite máximo, que é de 45 leitos”, ressalta  o superintendente do hospital, Hilton Mancio.

Outra redução percebida na estrutura foi de pacientes a espera de leitos, tanto no Tacchini, quanto na UPA 24h e no hospital São Roque, de Carlos Barbosa. “Temos que trazer essa visão otimista, mas  é fundamental que as medidas de controle permaneçam e que a gente procure não se aglomerar, porque não entendemos que seja seguro e controlado ainda”, ressalta Roberta.