Reforma Tributária: saiba como votou cada deputado federal gaúcho

Dos 31 deputados federais gaúchos, 18 foram favoráveis, 10 contrários, duas não votaram e uma se absteve

Nas fotos, os deputados Any Ortiz (Cidadania), Mauricio Marcon (Podemos) e Fernanda Melchionna (PSOL). Fotos: Divulgação/Câmara dos Deputados

Na madrugada desta sexta-feira, 07/07, a Câmara dos Deputados aprovou, em 2º turno, a PEC da Reforma Tributária. Foram 375 votos favoráveis e 113 contrários. A bancada gaúcha, formada por 31 deputados federais, esteve presente em peso na votação. No total, 18 deputados do RS votaram a favor da reforma, sendo 10 contrários. Houve uma abstenção, da deputada Fernanda Melchionna (PSOL), e duas deputadas não participaram da votação em 2º turno: Daiana Santos (PCdoB) e Franciane Bayer (Republicanos).

Pelas redes sociais, Mauricio Marcon (Podemos), eleito pela Serra Gaúcha, disse que votou contra a proposta por acreditar que houve falta de diálogo. “Votei contra a Reforma Tributária por entender que ela deveria ser melhor discutida e que tivéssemos a certeza que não haveria aumento de impostos. Entretanto, ela acaba de ser aprovada e torço que ela possa, como muitos pregam, ser um bem para nosso país”, publicou.

Any Ortiz (Cidadania), também pelas redes, disse que lamenta a forma que a reforma foi votada, porém, mesmo assim, foi favorável. “Nós precisamos simplificar o sistema tributário e, por isso, eu votei sim na reforma, principalmente, pensando no desenvolvimento, geração de emprego e renda. A reforma que foi votada hoje ela é a espinha dorsal. Ela tem problemas? Tem, tem problemas, talvez não fosse o texto ideal, mas esse primeiro passo precisava ser dado”, disse.

Na quinta-feira, 06/07, Fernanda Melchionna, única deputada gaúcha a se abster do voto, disse que não concordava com a PEC por ela deixar de lado, principalmente, a taxação das grandes fortunas – um tópico sempre presente nas pautas do seu partido, o PSOL. “Aqui, não tem uma vírgula sobre taxação das grandes fortunas, pra pegar justamente aqueles bilionários que são beneficiados com uma carga tributária, majoritariamente, no consumo, o que faz com que os mais pobres paguem mais tributos, porque todo salário, na prática, está comprometido […] Além disso, a reforma, jogar para uma lei complementar a tributação sobre os bancos, que já é baixa, que eles só pagam PIS e Cofim, não pagam ICMS e o IBS iria sim incidir sobre o capital financeiro. É preciso fazer esse debate no bojo da Reforma Tributária”, afirmou em pronunciamento.

Confira o voto de cada deputado federal do Rio Grande do Sul no 2º turno de votação:

Afonso Hamm (Progressistas) – NÃO

Afonso Motta (PDT) – SIM

Alceu Moreira (MDB) – SIM

Any Ortiz (Cidadania) – SIM

Bibo Nunes (PL) – NÃO

Bohn Gass (PT) – SIM

Carlos Gomes (Republicanos) – SIM

Covatti Filho (Progressistas) – SIM

Daiana Santos (PCdoB) – Não votou

Daniel Trzeciak (PSDB) – SIM

Denise Pessôa (PT) – SIM

Fernanda Melchionna (PSOL) – Abstenção

Franciane Bayer (Republicanos) – Não votou

Giovani Cherini (PL) – NÃO

Heitor Schuch (PSB) – SIM

Lindenmeyer (PT) – SIM

Lucas Redecker (PSDB) – SIM

Luciano Azevedo (PSD) – SIM

Luiz Carlos Busato (União) – SIM

Marcel van Hattem (Novo) – NÃO

Marcelo Moraes (PL) – NÃO

Márcio Biolchi (MDB) – SIM

Marcon (PT) – SIM

Maria do Rosário (PT) – SIM

Mauricio Marcon (Podemos) – NÃO

Osmar Terra (MDB) – NÃO

Pedro Westphalen (Progressistas) – NÃO

Pompeo de Mattos (PDT) – SIM

Reginete Bispo (PT) – SIM

Sanderson (PL) – NÃO

Tenente-coronel Zucco (Republicanos) – NÃO