Região busca alternativa para a BR-116

Encurtar a distância e o tempo do percurso entre a Serra Gaúcha e a capital do estado. Esta é a proposta do encabeçada por empresários da região, chamada de Rodovia da Serra. O projeto foi apresentado oficialmente na última sexta-feira, dia 12, para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, e ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde (PT). A Rodovia da Serra seria um prolongamento da BR-4448, Rodovia do Parque, ainda em construção no município de Nova Santa Rita, até a RS-240, em Portão. Com o novo acesso, o deslocamento até a capital evitaria o tráfego lento da BR-116.

A proposta compreende a um trecho de 17 quilômetros, 90% sobre estrada já existente. O trecho tem entre 6 a 7 quilômetros a menos do que pela BR-116. No encontro, os empresários exibiram mapas e um vídeo com imagens aéreas da área onde ficaria a Rodovia da Serra. Outra vantagem é que a estrada também seria vizinha do aeroporto internacional 20 de setembro, em Nova Santa Rita, uma bandeira estadual como alternativa para o Salgado Filho em Porto Alegre.
O presidente da CICs Serra, Ademar Petry, é um dos idealizadores da iniciativa. “A questão da infraestrutura é uma grande problemática para os empresários aqui da região”, comenta. Estatísticas apontam que na BR-1116, 75% dos veículos fazem parte do tráfego local, dos municípios no entorno da rodovia. Villaverde classifica a proposta como de enorme importância para desobstruir a chegada e saída da capital – problema conferido de perto pelo político ao deslocar-se até Bento Gonçalves no dia do encontro.

Beto Albuquerque prometeu levar a sugestão ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para a realização de um estudo de viabilidade técnica e econômica. Segundo ele, somente com esses resultados será possível elaborar o projeto e orçar a obra. Outro ponto importante ressaltado pelo secretário é a necessidade de que a rodovia já nasça duplicada, para evitar maiores transtornos no futuro, a exemplo do que acontece na RSC-470. Ele defende ainda a importância de agilidade na construção. “Obras que demoram muito para serem concluídas já nascem esgotadas, como é o caso da Rota do Sol”, compreende.

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