Na segunda, 22/07, foi divulgada uma portaria, onde se destacava a criação de um grupo de trabalho para tratar do encerramento das atividades do Campus
Um impasse envolvendo o Campus de Bento Gonçalves da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, a UERGS, iniciou nesta semana. Na segunda, 22/07, foi divulgada uma portaria, onde se destacava a criação de um grupo de trabalho para tratar do encerramento das atividades do Campus.
A notícia não caiu bem. O deputado estadual por Bento, Guilherme Pasin (Progressistas), divulgou vídeo nas redes sociais criticando a medida. “Eu vou buscar de todas as formas que essa portaria seja revogada e esse objetivo, não sei plantado por quem, ele seja frustrado”, disse o deputado, afirmando que a instituição é importante para a educação da cidade.
A portaria que debate o fim das atividade pode ser lida aqui.
Na portaria que debatia o encerramento das atividades, é destacado que o grupo teria até 180 dias para chegar a uma conclusão sobre o Campus.
Vale lembrar que, durante as enchentes de maio, foram estudantes da UERGS de Bento Gonçalves que produziram sabão ecológico a fim de serem distribuídos, gratuitamente, para as comunidades afetadas e para os serviços de limpeza.
Revogação
As palavras de Pasin e o movimento da comunidade acadêmica local fez com que decisões fossem repensadas. Na terça, 23/07, a portaria foi revogada. Novo documento, assinado pelo reitor Leonardo Alvim Beroldt da Silva, tornou sem efeito a criação de uma comissão para análise da situação da Uergs de Bento Gonçalves.
“Um ato de extrema importância e que escuta o clamor e a pressão da nossa comunidade de Bento Gonçalves e de toda a região”, disse o deputado Pasin em novo vídeo.