Relato de paciente: o que mudou na minha vida com a hipnose condicionativa?

Trancado no quarto, Luís Gabriel não gosta do que enxerga no espelho. Ele se acha feio e isso reflete diretamente na relação com os familiares e até mesmo com os amigos. Ele não se sente à vontade para socializar e nem para sair de casa. Desconfiando de um quadro depressivo, a mãe, Vera, conversou com outras mães e descobriu na hipnose condicionativa uma possibilidade. E isso mudou a vida de ambos. 

“O Gabi era um adolescente muito reprimido, cheio de complexos de inferioridade. Ele se escondia quando os amigos apareciam em casa, literalmente. Alguns comportamentos repetitivos, como piscar o olho sucessivas vezes, me preocupavam tanto quanto o fato de ele viver trancado no quarto. Pareciam ser atitudes que iam além das mudanças normais da adolescência”, conta. 

Em comum acordo, mãe e filho decidiram buscar ajuda na hipnose condicionativa. “Na segunda ou terceira sessão ele já estava bem diferente. Os comportamentos repetitivos diminuíram e ele agora se sente mais confiante. Os amigos voltaram a frequentar a nossa casa, o Gabi voltou a sorrir, a se divertir. E ver um filho feliz é tudo que uma mãe quer”, comemora Vera. O desempenho na faculdade também melhorou: “ele passou com notas altas, assimila melhor o conteúdo e voltou a sonhar e a fazer planos para o futuro. E eu, como mãe, pude respirar aliviada”, comenta.

Como é possível

A hipnóloga condicionativa Adriele Sopelsa explica as mudanças: “Quando implantamos condicionamentos positivos na mente, gradativamente ocorrem melhoras significativas na vida da pessoa, como sono reparador, disposição para as atividades cotidianas, melhor rendimento escolar e em concursos, facilidade de falar em público e melhora nos hábitos alimentares, entre outras. Essa modalidade mais moderna da hipnose trata principalmente as causas que originam os problemas, sejam eles quais forem”, detalha, acrescentando que qualquer tipo de problema pode ser tratado, incluindo depressão, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), fobias, hiperatividade, déficit de atenção, baixa autoestima e vícios. “Mas é imprescindível que a pessoa tenha vontade de mudar. De nada adianta, por exemplo, a mãe tentar forçar o filho, se ele não estiver disposto”, alerta.

Ela também explica que outro diferencial da Hipnose Condicionativa é que não há necessidade de reviver novamente o(s) trauma(s) para superá-los e que o tratamento tem uma duração menor. “Em torno de 5 a 10 sessões, conforme os problemas a serem tratados, costumam ser suficientes. Os encontros podem ser semanais, quinzenais ou mensais”, cita.
“Nestes sete anos trabalhando com hipnose condicionativa, atendi inúmeros casos e percebi que muitos problemas estão associados a traumas conscientes e inconscientes que ocorreram em alguma fase da vida da pessoa”, comenta.

 


Adriele Sopelsa atende em Garibaldi. Mais informações pelo telefone/WhatsApp (54) 99936 4051 ou através do e-mail adsopelsa81@gmail.com.