Renan Marodin busca ajuda para realizar tratamento
Há 12 anos, a vida da família Marodin mudou drasticamente, após o filho caçula sofrer um grave acidente de trânsito, quando retornava de Porto Alegre a Bento Gonçalves. Renan Marodin, hoje com 30 anos, teve um traumatismo cranioencefálico e necessita de auxílio 24 horas por dia. O atendimento é realizado pela mãe, Maria do Carmo Marodin, que deixou de trabalhar para cuidar do filho. Hoje, eles vivem na cidade de Caxias do Sul e encaram dificuldades financeiras. A saúde de Renan também está comprometida: devido às convulsões e à falta de fisioterapia, ele sente muitas dores pelo corpo. O maior desejo da mãe é levar o filho ao hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, para receber novas órteses e realizar o tratamento adequado – porém, a família não possui o valor necessário e precisa de ajuda.
Segundo Maria do Carmo, o filho já foi duas vezes à capital, nos anos de 2005 e 2009. “O Renan melhorou muito nas duas vezes que foi ao Sarah. Ganhamos o andador, adaptaram a cadeira de rodas e ele aprendeu a ser mais independente. Lá existem muitos profissionais, fonoaudiólogos, neurologistas e fisioterapeutas que trabalham a parte cognitiva e motora. Preciso levar o andador, a cadeira de rodas e as órteses para serem adaptadas conforme as atuais necessidades do Renan”, explica.
A mãe afirma, ainda, que Renan não está mais conseguindo apoiar o pé no chão, por estar com os nervos atrofiados. “Nosso carro estragou e não temos dinheiro para arrumar. Chegamos a pedir o do vizinho emprestado para levar ele. Está bastante complicado, pois estamos sem dinheiro para comprar até fraldas e comida. Mas é a saúde do Renan que mais me preocupa. Há cerca de três meses, ele sofreu uma forte convulsão, achei que ia perdê-lo. Percebi que ele piorou, está bastante esquecido e fala algumas coisas sem sentido”, relata.
Ela conta que tem dificuldade inclusive de sair para buscar tratamento adequado ao filho, pois não tem com quem deixá-lo, já que seu marido trabalha o dia inteiro. “Ele está com 30 anos de idade e, em todos esses anos após o acidente, passamos por muitas necessidades, mas não vou desistir. Vou continuar buscar o melhor para o meu filho”, completa a mãe.
O acidente
Por volta das 3h do dia 5 de dezembro de 2002, a van em que Renan e outras 12 pessoas voltavam de um jogo do Grêmio colidiu na traseira de um caminhão, na altura do quilômetro 11 da ERS-446, em São Vendelino. O caminhão estava parado na rodovia desde às 15h do dia anterior, por problemas mecânicos. Com o choque, Renan sofreu traumatismo craniano e perdeu parte da massa encefálica. Ele permaneceu quatro meses internado. Nesse período, ficou 30 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tacchini.
Como ajudar
Além do valor para custear a passagem aérea e a hospedagem em Brasília, a família necessita de fraldas para Renan. As doações em dinheiro podem ser depositadas em uma conta poupança no nome do pai do jovem, Rudimar Roberto Marodin. Mais informações pelo telefone (54) 9112 5217, com Maria do Carmo.
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1590
Conta: 6309-0
Operação: 13
É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.
Siga o SERRANOSSA!
Twitter: @SERRANOSSA
Facebook: Grupo SERRANOSSA
O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.