Reparo emergencial pode evitar desabamento de prédio em Bento

A informação sobre o possível colapso de um edifício localizado na rua Alagoas, bairro Humaitá, deixou moradores aflitos em Bento Gonçalves. Na terça-feira, 25/08, após constatação de avarias na estrutura, um engenheiro elaborou um laudo técnico afirmando que havia risco de desabamento. Na mesma data, após o recebimento da informação, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros interditaram o local de maneira preventiva. 

Na quarta-feira, 26/08, os Bombeiros afirmaram que as avarias estão localizadas em uma parte construída posteriormente à edificação principal. Dessa forma, foi feita a interdição parcial e não total do prédio. 

Em seguida, um novo laudo emitido por um engenheiro civil, juntamente com a ART (Anotação de responsabilidade técnica), atestou que a estrutura da edificação não possui deformações que possam evidenciar colapso total e imediato. Entretanto, segundo o documento, a não realização de um reparo urgente pode, sim, ocasionar o desabamento da estrutura.

“Nesse sentindo, o Corpo de Bombeiros mantém a interdição parcial até que seja apresentado um laudo conclusivo afirmando que o prédio não oferece mais riscos de colapso estrutural”, afirmou o Corpo de Bombeiros.

Residências do entorno

Após o SERRANOSSA noticiar o fato, moradores dos arredores da edificação entraram em contato com a redação se mostrando preocupados com a situação. Segundo eles, há algumas moradias construídas de forma irregular na região, que seriam diretamente atingidas em caso de colapso do edifício. “Em suma, se este prédio colapsar, haverá um ‘efeito dominó’, que afetará diretamente dez famílias”, alertou um morador. 

De acordo com informações do IPURB, o laudo técnico sobre o prédio garante que não há perigo para as residências do entorno. Em relação às moradias irregulares, construídas em área pública, o órgão afirma que o local foi cedido há 30 anos às famílias. Atualmente, "a secretaria de Esportes e Desenvolvimento Social já trabalha para regularização fundiária dos lotes", afirmou a diretora adjunta do IPURB, Melissa Bertoletti Gauer. 

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