Reserva biológica receberá ações de manejo

Um espaço para preservar integralmente o ecossistema e os atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta, ou modificações ambientais. Assim pode ser definida a reserva ecológica Dárvin João Geremia, no bairro Planalto. A partir de outubro, o local receberá ações de manejo para recuperar e preservar o equilíbrio natural, além da colocação de placas de identificação e reforço no cercamento. 

Conforme a legislação ambiental, a área deve abrigar apenas vegetação nativa, por isso um dos trabalhos a serem realizados é a readequação da flora, com a retirada de plantas exóticas que foram plantadas de forma irregular. As intervenções que envolvem a flora estão marcadas para os dias 14, 15 e 16 de outubro e as demais ações serão realizadas posteriormente, ainda sem data agendada. 

Há quatro anos o local recebe ações do Projeto Trilhas, desenvolvido pelo setor de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smmam). A fim de preservar o espaço, a visitação é limitada a 100 vagas por mês que precisam de agendamento prévio. De acordo com a coordenadora do setor, Simone Dalla Costa Lemos, cerca de 3.500 pessoas já passaram pelo local. O foco principal é nas crianças e adolescentes, mas a comunidade em geral também pode participar. 

A partir deste ano, as visitas guiadas assaram a integrar as aulas práticas do projeto “Biodiversidade: conhecendo animais e vegetais”, que faz parte do programa “Olhar Atento: Ciências para a Vida”, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) com as turmas dos terceiros anos do Ensino Fundamental. Na última quinta-feira, dia 25, os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Senador Salgado Filho, do distrito de Tuiuty, percorreram a trilha. O percurso é conduzido pelas biólogas do setor de Educação Ambiental. Ao longo do trajeto, os alunos recebem lupas e também são estimulados a observar os detalhes encontrados no caminho, além de conhecer as espécies vegetais do local.

Ações

– Cercamento nos locais onde a tela encontra-se danificada;

– Colocação de fios de arame para reforçar a sustentação da tela;

– Instalação de concertina em cima dos portões para coibir a entrada de vândalos no espaço da reserva;

– Placas indicativas do caminho e da distância percorrida;

– Placas de identificação nas árvores para apresentar o nome popular, comum e algumas características da flora;

– Painéis que identifiquem a fauna existente no local;

– Painéis com o mapa esquemático da trilha;

– Confecção de material didático para trabalho em sala de aula;

– Retirada das espécies exóticas introduzidas acidental ou propositalmente na reserva.

Reportagem: Carina Furlanetto


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