Réu que matou cunhado é julgado nesta quinta-feira

Notícia atualizada no dia 5.11.15, às 17h34

Ocorreu nesta quinta-feira, dia 5, o julgamento de Luis Carlos Severo, acusado de ter matado o cunhado, Rogério José Rigon, em 18 de dezembro de 2010. O corpo de jurados era composto por seis mulheres e um homem. A acusação foi realizada pelo promotor Eduardo Só dos Santos Lumertz, e a defesa, pelo defensor público Rafael Carrard. Severo foi considerado culpado e condenado a sete anos e seis meses de reclusão, inicialmente, em regime semiaberto. Da decisão, cabe recurso. 

O réu foi ouvido e alegou legítima defesa, informando que atirou na vítima por acreditar que ela estivesse armada, devido ao fato de ter visto um volume nos seus bolsos. Ele contou que ouviu Rigon ameaçado a mãe, que tinha problemas de saúde e estava acamada, e solicitou que ele pedisse desculpas à senhora. A vítima não teria atendido ao pedido, colocando a mão na cintura e tendo ido atrás dele. Como estava com sua arma em punho, pois, conforme relato, havia terminado de limpá-la e estava indo guardá-la, Severo atirou. A suspeita de que Rigon estivesse armado, segundo o réu, seria devida ao fato de que aquele trabalhava em uma empresa de armas, no estado do Paraná; além disso, em pelo menos outras duas vezes, há cerca de 20 anos, Severo o teria visto com uma arma. 

O promotor apresentou aos jurados os resultados da perícia realizada na vítima e no local do crime. Rigon foi atingido por três disparos, sendo dois fatais, e foi constatado que em seus bolsos estavam seu aparelho de celular, um isqueiro, moedas e o cartão do quarto do hotel onde estava hospedado. Esclareceu-se, ainda, que, de acordo com o depoimento de testemunhas ouvidas no processo, as desavenças entre ambos teriam iniciado após um incêndio ocorrido na residência, meses antes do fato.


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