Reunião define nova vistoria no presídio

Uma reunião realizada no Presídio Estadual de Bento Gonçalves na tarde de sexta-feira, dia 12, debateu os sistemas de prevenção contra incêndio que ainda precisam ser instaladas para evitar a interdição total do local, conforme pedido feito pelo Ministério Público em abril deste ano. Ficou definido que o local deverá passar por uma nova inspeção. Porém, desta vez a vistoria será feita por agentes da 16ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (16ª CROP), que serão responsáveis pela elaboração do projeto. Segundo a juíza Fernanda Ghriringhelli de Azevedo, titular da 1ª Vara Criminal e da Vara de Execuções Criminais de Bento Gonçalves, não há data especificada para a vistoria, mas deve acontecer com a maior brevidade possível.

O levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros na época do pedido de interdição apontou que o número de extintores não era suficiente para atender às necessidades em caso de sinistro, não existia sistema hidráulico, não havia iluminação de emergência, existia apenas uma saída de emergência, a central de gás liquefeito de petróleo (GLP) estava em local indevido, as saídas de emergência não eram sinalizadas e a proteção contra descarga atmosférica não estava adequada tecnicamente. Algumas providências foram tomadas, como aquisição de mais extintores e colocação de placas de sinalização. Entretanto, conforme a juíza, novas placas e a lâmpadas devem ser instaladas nas próximas semanas. Ficou acertado ainda que outra saída de emergência deve ser construída, no segundo piso do presídio, onde funciona a parte administrativa.

Interdição

Ainda segundo a juíza, um novo apontamento do Corpo Bombeiros elencou que existem condições de segurança aos detentos, mesmo que mínimas, sendo essa uma das razões para que não haja a interdição total do local no momento. Em 30 dias, um novo relatórioproduzido pela administração da penitenciária deve ser produzido e entregue ao Judiciário.

Participaram da reunião a juíza Fernanda Ghriringhelli de Azevedo; o delegado penitenciário regional, Roniewerton Pacheco Fernandes; o promotor Gílson Borguedulff Medeiros, do Ministério Público; o defensor Rafael Carrard, da Defensoria Pública; Volnei Zago, diretor do presídio; capitão Sandro Carlos Gonçalves da Silva, comandante do 2º Subgrupamento de Combate a Incêndio (2º SCI) e do 2º Subgrupamento de Busca e Salvamento (2º SBS); e José Ernesto Morgan Oro, presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal. 

Reportagem: Katiane Cardoso

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