RS está há 3 meses sem registrar mortes por dengue

Até julho, foram registradas 54 mortes pela doença no Estado; o número é menor que o total de 2022, que registrou 66 óbitos em decorrência da doença

Foto: Reprodução/Internet

O Rio Grande do Sul não registrou nenhuma morte por dengue nos meses de agosto, setembro e outubro de 2023. De acordo com dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), havia óbitos suspeitos, mas foram descartados para dengue após investigação.

Até julho, foram registradas 54 mortes pela doença no Estado. A última confirmação de óbito foi de uma mulher, de 60 anos, que residia no município de Santa Maria. Ela faleceu no dia 12 de julho.

Até o momento, o número de mortes por dengue no Rio Grande do Sul é inferior ao total de mortes registradas no ano passado. O ano de 2022 registrou 66 óbitos pela doença. Conforme o Cevs, os cinco municípios com o maior número de casos confirmados da doença são Santa Maria: 6948; Porto Alegre: 5464; Ijuí: 4728; Novo Hamburgo: 2205; e Encantado: 1863.

Morte em Bento

O primeiro caso de morte em decorrência da dengue no RS ocorreu em Bento Gonçalves. Rosane Rodrigues das Neves Nogueira, de 49 anos, residente do município, faleceu no dia 15 de março.

Rosane, que tinha histórico de hipertensão arterial, teve os primeiros sintomas no dia 09 de março, com febre, mialgia (dor muscular), cefaleia (dor de cabeça), náuseas, vômitos, dor abdominal, inapetência e dispneia. Internada no dia 14, ela faleceu no dia seguinte.

Sintomas

A pessoa pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alerta para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.

É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose.

Prevenção

A principal forma de evitar a doença é a eliminação dos potenciais criadouros do Aedes aegypti. O inseto se reproduz em locais com água parada, por isso, algumas das principais recomendações previstas são:

  • eliminar água parada dos pratinhos e vasos de plantas;
  • manter caixas d’água tampadas;
  • colocar tela nos ralos de água da chuva;
  • secar pneus e protegê-los da chuva;
  • limpar calhas da residência;
  • escovar os pratos e trocar a água dos animais de estimação (uma vez por semana);
  • manter piscinas limpas e com água tratada.

Mais informações em dengue.saude.rs.gov.br.