RS passa a contar com Rede Estadual de Proteção à População LGBTQIA+
Nesta terça-feira, 17/05, Dia Internacional da Luta LGBTQIA+, governador do RS Ranolfo Vieira Júnior assinou decreto que cria a rede no Estado
Na data alusiva ao Dia Internacional da Luta LGBTQIA+, comemorado nesta terça-feira, 17 de maio, o governador Ranolfo Vieira Júnior participou da solenidade de abertura do 1º Encontro Estadual Dialogando a Cidadania LGBTQIA+, promovido pela Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, por meio da Coordenadoria de Diversidade Sexual. O evento ocorre ao longo desta terça no auditório do Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre.
Durante o evento, foi assinado o decreto que cria a Rede Estadual de Proteção à População LGBTQIA+ no âmbito do RS. De acordo com o texto do decreto, a rede atuará na elaboração e na execução de políticas públicas e de apoio e proteção dessa população, no que diz respeito ao atendimento, à institucionalização e normatização, à defesa e responsabilização, à promoção de direitos e à prevenção.
“O preconceito contra a população LGBTQIA+ é amplo em suas ocorrências, estabelecendo um fio subjetivo e perverso que conecta diversos aspectos da vida das pessoas atingidas. Afeta trabalho, saúde, lazer, educação e família, por exemplo, e cria um ciclo de exclusão que começa no lar e se alastra para os mais diversos ambientes. É por isso que o poder público precisa agir e combater as diversas formas de violência. O governo do Estado já promove uma série de ações voltadas para essa população, mas precisamos fazer mais”, destacou o governador, após a assinatura do decreto.
O seminário será dividido em quatro eixos: assistência social, saúde, segurança e avanços nas políticas de promoção dos direitos LGBTQIA+.
“Vivemos em uma cultura que continua sendo estruturalmente homofóbica, sexista, racista e muitos outros nomes que significam rejeição e discriminação à diversidade. Um país que permite e estimula, até no discurso de algumas lideranças, a violência e a perseguição aos homossexuais e, de forma mais violenta ainda, aos transsexuais”, disse Márcia de la Torre, secretária da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social.