RS recebe mais nove pacientes Covid vindos de Rondônia

Outros nove pacientes Covid vindos de Porto Velho, capital de Rondônia, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), desembarcaram no aeroporto de Porto Alegre por volta das 5h30 desta sexta-feira, 29/01. Com idades entre 30 e 74 anos, seis homens e três mulheres foram levados a três hospitais: Clínicas, Nossa Senhora da Conceição e Vila Nova. Cada uma das instituições na capital gaúcha recebeu três pessoas. Todos ocuparão leitos clínicos, e só serão internados na UTI em caso de piora.

O Hospital Nossa Senhora da Conceição e o Clínicas já estão prestando atendimento aos nove pacientes que chegaram na quarta, 27/01. Eles também ocupam leitos de enfermaria e estão sendo mantidos em isolamento, inclusive de outros pacientes Covid. O mesmo procedimento será feito com os recém chegados desta sexta.

O Rio Grande do Sul tinha 933 leitos de UTI adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) antes da pandemia e abriu 1.045, alcançando o total de 2.018 leitos habilitados. Além disso, o Estado conta com mais de 5 mil leitos clínicos para pacientes com menor gravidade. Com isso, a taxa de ocupação nesse segmento está em 22%, o que permitiu ao governo, com a colaboração de hospitais públicos e privados e prefeituras, receber pacientes de Rondônia, que ocupam apenas leitos clínicos.

Há, ainda, previsão de que mais pessoas cheguem ao estado no sábado, 30/01, e devem ser encaminhadas ao Hospital Universitário de Canoas. O Estado se colocou à disposição para receber, no total, 50 pacientes – ou seja, ainda há vagas para 32. Os custos da viagem estão sendo arcados pelo governo federal.


Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

Para a transferência entre o aeroporto e os hospitais, foram utilizadas ambulâncias básicas e avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de um micro-ônibus da Brigada Militar. Equipes das prefeituras da capital e de Canoas participam ativamente da logística de transferência, ao lado da SES.

A chegada dos rondonienses não impacta o cálculo das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado das cidades. O Estado flexibiliza, na base de cálculo, pacientes de fora da região. Além disso, os pacientes ocuparão leitos clínicos, cujo percentual de ocupação está baixo neste momento.