Rua Coberta aguarda parecer da Caixa

A licitação para instalação da Rua Coberta no bairro Planalto depende apenas do parecer da Caixa Econômica Federal para ser encaminhada. A expectativa da secretaria municipal de Turismo é de que o processo para definição da empresa que irá construir a estrutura na rua Rolando Gudde, nos fundos da Casa das Artes, possa avançar ainda em agosto. A proposta prevê investimento federal de R$ 1,1 milhão e contrapartida de R$ 96 mil da prefeitura.

De acordo com o secretário Gilberto Durante, o projeto arquitetônico já foi finalizado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb) e também entregue à instituição financeira, mas será divulgado somente após a aprovação do banco. Segundo ele, de agora em diante, eventuais mudanças tendem a ser mínimas e não devem retardar a continuidade da iniciativa. “As principais discussões já foram superadas. O que podemos ter agora é um debate quanto à funcionalidade, mas isso será tranquilo”, afirma Durante.

A Rua Coberta terá 50 metros de extensão – da esquina com a avenida Presidente Costa e Silva, até o final do terreno da Fundação – e pelo menos três espaços fixos. Um será destinado a um café e os outros dois para comércio, conforme os eventos realizados no local, que também pode ter um palco móvel.

A escolha da via foi anunciada no dia 18 de março pela administração municipal. Antes disso, no dia 15, outros dois lugares foram discutidos em audiência pública: a rua Duque de Caxias (ao lado da Estação Férrea), descartada por envolver uma área da União e a consequente burocracia necessária para o projeto, e a Via Del Vino, que não foi eleita em função de possíveis problemas de mobilidade urbana no Centro. Em 2012, a implantação na rua Marechal Floriano ou na Cândido Costa também chegou a ser cogitada.


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