Rua Coberta e Aeródromo ainda enfrentam burocracia

Dois projetos que têm garantia de repasses do Ministério do Turismo (MTUR) e contrapartida já reservada pela prefeitura avançarão somente em 2014. Juntas, as propostas de construção da Rua Coberta e de asfaltamento da pista do Aeródromo terão investimentos de mais de R$ 3,5 milhões – a maior parte de origem federal –, mas dependem de questões burocráticas que ainda impedem a abertura de licitação para dar início às obras.

Dos dois processos, o da Rua Coberta ainda é o mais avançado, pois já não exige o encaminhamento de nenhum documento por parte da prefeitura. “De nossa parte, já fizemos tudo o que era necessário, agora precisamos da liberação da Caixa Econômica Federal”, explica o secretário municipal de Turismo, Gilberto Durante. Segundo ele, os últimos ajustes solicitados foram feitos há mais de 30 dias pelo governo, mas ainda não houve nenhum retorno por parte da instituição bancária. 

O Aeródromo ainda depende de um laudo ambiental, o que pode tornar o trâmite um pouco mais burocrático. Nesta semana, o prefeito Guilherme Pasin se reuniu com representantes da Caixa para discutir o assunto. A prefeitura deve tentar, caso haja respaldo legal, agilizar a liberação por meio da secretaria do Meio Ambiente (Smmam). “Nós queremos abrir licitação o quanto antes, até para podermos liberar outros projetos que dependem da execução desses”, conclui Durante.

Os projetos

Rua Coberta: será implantada na Rolando Gudde, nos fundos da Casa das Artes, e terá 50 metros de extensão – da esquina com a avenida Presidente Costa e Silva até o final do terreno da Fundação Casa das Artes – e pelo menos três espaços fixos. Um será destinado a um café e os outros dois para comércio, conforme os eventos realizados no local, que também pode ter um palco móvel. O projeto terá repasse federal de R$ 1,1 milhão e contrapartida de R$ 96 mil do município. Segundo a prefeitura, falta apenas o aval da Caixa para a abertura de licitação.

Aeródromo: o projeto prevê asfaltamento de 1,2 mil metros da pista – cedida pelo aeroclube à prefeitura ainda em 2011 –, com aplicação de R$ 2,3 milhões do Ministério do Turismo e contrapartida de R$ 170 mil da prefeitura. Para avançar, a iniciativa aguarda um laudo ambiental. Além da pista, a administração também recebeu, por 20 anos, a cessão de outros 7.000m² do entorno, que teriam acesso independente ao utilizado hoje pela escola de pilotagem. Uma segunda proposta, em parceria com empresários e investimento de mais R$ 1 milhão, poderá viabilizar a instalação de pátio e garagem para as aeronaves, além da possibilidade construção de um pequeno terminal.

Reportagem: Jorge Bronzato Jr.


É proibida a reprodução, total ou parcial, do texto e de todo o conteúdo sem autorização expressa do Grupo SERRANOSSA.

Siga o SERRANOSSA!

Twitter: @SERRANOSSA

Facebook: Grupo SERRANOSSA

O SERRANOSSA não se responsabiliza pelas opiniões expressadas nos comentários publicados no portal.

Enviar pelo WhatsApp:
Você pode gostar também