Saiba como incluir doces na dieta

Por mais esforçado que você seja durante o período de dieta, não tem jeito: o paladar parece implorar por um sabor doce depois das refeições. Na maioria das vezes, a saída é recorrer a um potinho de gelatina ou a uma boa fruta. Elas realmente são as melhores opções de sobremesa, levando em conta seus nutrientes e as poucas calorias que somam. Mas nem tudo está perdido se você é daquelas pessoas que não se satisfazem com as alternativas apontadas como ideais. Confira algumas dicas para diminuir as calorias ingeridas sem deixar o sabor de lado e aprenda a não cair na armadilha dos produtos light.

Leia o rótulo

Nada de se deixar levar apenas pelo valor calórico ao selecionar sua delícia preferida nas prateleiras do supermercado. Na hora de avaliar o rótulo das sobremesas, seja na versão convencional ou na light, você precisa estar atento a todas as características nutricionais.A quantidade de calorias é consequência da composição dos macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas). Mas, dentro disso, é importante avaliar a presença de açúcares, nomeados como sacarose, e gorduras saturadas, maléficas para o organismo. Quanto menores as quantidades destes nutrientes, melhor, explica a nutricionista.

Diminua as calorias das sobremesas caseiras

A troca de ingredientes que participam de grande parte das receitas doces é o segredo para reduzir as calorias da sobremesa. Roberta recomenda substituir as versões integrais pelas desnatadas, principalmente de alimentos como leite, iogurte, creme de leite e leite condensado. Trocar o açúcar pelo adoçante também é vantajoso para quem quer preparar uma sobremesa que não transborde calorias.As frutas também podem entrar em cena com papel de destaque em diversos doces caseiros. Além de fornecerem poucas calorias, elas oferecem muitos nutrientes, incentiva a especialista. Como sugestões, Roberta aponta mousses de frutas, pudins e flans. Quanto menos ingredientes forem adicionados à preparação, menos calórica ela será. “Fuja dos bolos e de receitas mais complexas”, aconselha.

O mito do light

Um erro comum dos fãs de produtos light é acreditar que, por conterem menos calorias, é possível desfrutar de porções maiores do que as versões tradicionais. Alimento light não é sinônimo de comida à vontade, também têm calorias e, quando ingerido em excesso, contribui tanto quanto a versão convencional para o ganho de peso. Se a sobremesa for industrializada, é indicado verificar no rótulo a quantidade referente à informação nutricional e respeitar o tamanho da porção para não extrapolar nas calorias. 

Uma dica na hora de escolher é comparar os rótulos dos produtos convencionais com os da versão light. Com os dois lado a lado, dá para ter uma ideia melhor de que a troca realmente vale a pena. Uma sobremesa que apresenta redução de açúcar, mas, em contrapartida, sofre um aumento de gordura, é classificada como light. Nesse caso, a quantidade de calorias pode não sofrer modificação significativa para quem está de dieta.

Os alimentos classificados como “light” têm uma redução de pelo menos 25% da quantidade de um determinado elemento de sua composição em relação ao alimento tradicional. São aqueles com baixo teor de componentes – sódio, açúcares, gorduras, colesterol – e/ou calorias, ou seja, não são isentos totalmente como os diet.  

A informação deve estar impressa nas embalagens. Se você identificar uma redução de, pelo menos, 25% de nutrientes ou calorias em um alimento, ele pode ser considerado light. Apesar disso, a própria tabela nutricional pode confundir o consumidor. Às vezes, um pão normal tem uma tabela em que se avalia 30 gramas do produto, enquanto o pão light possui uma que considera a porção de 20 gramas. Por isso, deve-se ficar atento ao rótulo e verificar a proporcionalidade entre eles. 

Na prática, trocar a famosa manteiga do pãozinho francês por uma margarina light em um pão integral compensa. “Além da redução de gordura e calorias, é uma opção de lanche mais saudável, pois os alimentos integrais contêm mais fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino e na saciedade”, afirma a nutricionista. 

As geleias e achocolatados também podem (e devem!) ser substituídos pelas versões light, pois realmente se diferenciam nas calorias das versões tradicionais. Já os refrigerantes, mesmo os “lights”, devem ser consumidos com moderação por causa do adoçante, do sódio e do gás. Prefira os sucos naturais, que carregam todos os nutrientes das frutas.

Fonte: Portal Minha Vida (www.minhavida.com.br)

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