As obras de restauro da Igreja Matriz Santo Antônio devem ser finalizadas em, no máximo, dois anos. A expectativa é do pároco e coordenador do restauro, padre Izidoro Bigolin. Desde a metade de junho, estão em andamento a revitalização de pinturas murais e decorativas, projeto elétrico (parte interna), sonorização, piso e troca de móveis. Em função disso, o santuário deverá ser fechado ao público temporariamente. A data de fechamento depende do andamento dos trabalhos e ainda não está definida Durante a interdição, as missas serão celebradas no salão paroquial.
Com a conclusão da revitalização da parte externa – que tem rendido elogios da comunidade, sobretudo nas redes sociais –, as atividades de restauro das pinturas internas foram retomadas. “Não é um trabalho tão simples e nem rápido. É mais detalhado e demanda mais tempo. Estão sendo mantidos os traços e características, procurando aproximar o máximo de como era a paróquia em 1915”, explica o padre. A revitalização das pinturas exigiu a colocação de uma lona preta que ocupa parte da área da igreja. Além disso, o piso e os móveis devem passar por restauro, com reparos ainda na parte elétrica e de sonorização. “Nada pode ser modificado, tudo tem que ser preservado e os traços originais conservados”, descreve.
Segundo Bigolin, essa é a última etapa do restauro, que iniciou há cinco anos e já contemplou a revitalização dos 29 vitrais, construção de rampa de acesso para deficientes físicos, reposição da calçada de basalto cerrado nas laterais da igreja, recuperação do reboco, lavagem, pintura e iluminação externa. Outro ponto importante foi a troca do telhado, que agora é composto de telhas francesas naturais, substituindo a antiga cobertura de zinco, e a construção de um subtelhado, em chapa de aluzinc, uma camada protetora que previne a oxidação.
Etapas do restauro
2007 – iniciam os trabalhos de restauro do santuário;
2009 – a obra foi paralisada em julho, devido a problemas burocráticos, entre os quais a necessidade de readequação do projeto inicial e em função da demora na aprovação dos projetos junto ao Ministério da Cultura (Minc);
2011 – após quase dois anos paralisado, o restauro foi retomado, no mês de maio, conforme noticiado pelo SERRANOSSA.
Reportagem: Katiane Cardoso
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