Sartori participa da inauguração da UPA
A solenidade de inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo, realizada na manhã deste sábado, dia 4, contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. A cerimônia teve programação cultural e mateada, com expressiva participação da comunidade. “Esta inauguração é um exemplo de como uma coisa bem plantada tem colheita positiva”, destacou o governador em seu pronunciamento.
Sartori também falou sobre os problemas financeiros do Estado. “A crise não é localizada, é planetária”, resumiu. Ele citou o caso da Grécia, e disse que o valor da parcela de € 1,5 bilhões devido pelo país ao Fundo Monetário Internacional (FMI), é o equivalente ao déficit que o Rio Grande do Sul terá em 2015 – cerca de R$ 5,4 bilhões. “Vamos continuar com as medidas de contingenciamento até o final do ano. Queremos construir um equilíbrio financeiro”, complementa.
A UPA
A unidade entrou em funcionamento no dia 18 de junho. O prefeito Guilherme Pasin lembrou que no primeiro dia de atendimentos foi salvo um paciente com parada cardíaca e no segundo, um parto foi realizado. “Isto já valeu a pena. Este é um grande passo rumo ao sonhado hospital, que será construído com trabalho e não com discurso”, salientou.
Localizada na rua Senador Alberto Pasqualini, a UPA substitui os atendimentos que antes eram prestados no Pronto Atendimento 24 horas. No antigo prédio, continuam sendo prestados os serviços de raio-X e farmácia, mas que, em breve, também serão transferidos para a nova unidade. A UPA funciona como unidade intermediária de baixa complexidade e destina-se aos atendimentos de urgência e emergência. Casos mais simples – como consultas de clínica geral, curativos e medição de pressão arterial – devem continuar procurando as outras 23 unidades que integram a rede de saúde pública, localizadas nos bairros. Os pacientes podem permanecer em observação por um período de 24 horas para elucidação diagnóstica ou estabilização do quadro clínico. Para tanto, conta com 16 leitos de observação.
A equipe é composta por 120 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e radiologia, farmacêuticos, assistentes sociais e atendentes, que se revezarão em turnos de 6 e 12 horas. O prédio conta com 1.900 metros quadrados de área construída, e absorveu investimentos de cerca de R$ 4,5 milhões (R$ 2,65 milhões aplicados até agora pela prefeitura e o restante oriundos de repasses do Governo Federal), somente na construção e compra de equipamentos.
Enquanto a UPA do tipo 3 não for homologada pelo Ministério da Saúde como referência regional para os casos de urgência e emergência, o foco principal dos atendimentos será a comunidade local. O custo da manutenção dos serviços está orçado em R$ 1,3 milhão por mês, sendo R$ 500 mil do Governo do Estado e mais R$ 300 mil de verbas federais.
Complexo de Saúde
A construção da UPA iniciou em setembro de 2011 e foi paralisada em outubro de 2012 após crise nas finanças do município. Durante o tempo em que esteve parada, a estrurura sofreu problemas como infiltração e mofo. Após o rompimento do contrato com a empresa contratada inicialmente e uma primeira licitação deserta, as obras só foram retomadas em julho de 2014.
O governo municipal trabalha com o projeto de construção e implantação de um Complexo de Saúde na área onde se localiza a UPA. Do complexo, fariam parte, além da UPA, o Centro de Especialidades Odontológicas (já em construção), Laboratório de Análises Clínicas 24horas (já em construção), instalação de um centro cirúrgico, UTI e Unidade de Internação com 110 leitos, além de uma área destinada ao atendimento administrativo da secretaria da Saúde.
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