Secretariado deve ser anunciado no dia 18

PP e PMDB trabalham para anunciar no dia 18 de dezembro os nomes que vão compor o secretariado da administração municipal a partir do ano que vem. Informações de ambos os partidos dão conta de que ainda não está completo o quadro do primeiro escalão e que há certa dificuldade em se encontrar nomes dispostos a ocuparem as secretarias municipais na próxima gestão. 

A informação oficial é que o anúncio ocorrerá na segunda quinzena de dezembro, em uma data ainda a ser definida. Entre os partidos, no entanto, a meta é ter a nominata completa até o dia 18. “Estamos convidando possíveis componentes”, explica o vice-prefeito eleito e atual vereador Mario Gabardo (PMDB). “Ainda estamos em fase de análise”, complementa.

Hoje, há mais ou menos 50% do quadro confirmado com certo grau de certeza. Os partidos pouco falam sobre o assunto, mas há dificuldade em encontrar nomes para compor o primeiro escalão. Dois pontos têm influenciado na recusa de convites: o valor do salário e a crise nas Finanças. Hoje, o titular de uma pasta recebe por mês R$ 8.095,30, quantia que, para as pessoas que vêm sendo procuradas, é considerada baixa em comparação ao que recebem bons profissionais na iniciativa privada. 

Vereadores eleitos não serão secretários

A tendência é que nenhum dos cinco vereadores eleitos por PP e PMDB componha o secretariado municipal. Segundo representantes da futura administração, todos eles teriam sido convidados a integrar o Executivo, mas nenhum teria aceitado a proposta. 

Dois deles confirmaram nesta semana ao SERRANOSSA que não têm planos de deixar a Câmara de Vereadores. “Fui eleito vereador e vou trabalhar como vereador”, afirmou Vanderlei Santos (PP) no início da semana. “Tenho dito sempre que não serei secretário municipal, e sim vereador”, disse Moisés Scussel (PMDB). Os outros eleitos dos partidos do futuro governo são Adelino Cainelli (PP), Ênio De Paris (PP) e Marcio Pilloti (PMDB).

Administração mais enxuta

A ideia, segundo o vice-prefeito eleito, é ter uma administração muito mais enxuta a partir do ano que vem. A medida é uma promessa de campanha e também uma necessidade imposta pela crise financeira que vive Bento Gonçalves. “Temos que enxugar o número de CCs o máximo possível”, afirma Mario Gabardo. “Vamos aproveitar o máximo os servidores de carreira.” Segundo o vice-prefeito eleito, a meta é ocupar apenas algo entre 20% e 30% dos cargos comissionados nos escalões inferiores da administração.

Reportagem: Eduardo Kopp


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