Segurança e Educação em estado de greve

Em protesto ao parcelamento dos salários de agosto, os servidores públicos estaduais retomaram a greve unificada. Mais de 40 entidades de classe paralisarão suas atividades a partir desta segunda-feira, dia 31, até quinta-feira, dia 3 de setembro. Em Bento Gonçalves, a mobilização afeta os serviços nas áreas de Segurança e Educação.

O calendário de pagamento adotado pelo governo inicia nesta segunda-feira, dia 31, com o depósito do valor líquido de R$ 600 para todos os 347 mil funcionários. Uma segunda parcela de R$ 800 será depositada até o próximo dia 11 de setembro, contemplando, nesta data, 32% dos servidores que recebem até R$ 1.400 líquidos como vencimento integral. Já para o dia 15, está programado o crédito de R$ 1.400, elevando para 67% o percentual do funcionalismo do Poder Executivo com os salários integralizados. A parcela complementar para quem ganha acima de R$ 2.800 será creditada até o dia 22.

Educação

O 12º Núcleo do Cpers e a 16ª Coordenadoria Regional de Educação ainda não têm a estimativa de quantas escolas irão suspender as aulas em virtude da greve do funcionalismo. De acordo com a presidente do núcleo local do Cpers, Juçara de Fátima Borges, em muitos educandários, a decisão será tomada nesta segunda-feira. A orientação para os pais, segundo ela, é de que não levem os filhos às escolas. “É inadmissível pagar R$ 600 para o servidor. É um deboche com a categoria”, revolta-se.

Juçara explica que o parcelamento dos salários é apenas um dos fatores que levaram as categorias a aderir à paralisação. Os servidores também pedem a retirada da Assembleia Legislativa do Projeto de Lei 206 (Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal), uma das medidas de austeridade lançadas pelo governador José Ivo Sartori.

Segurança

A paralisação afeta os serviços da Polícia Civil e dos agentes penitenciários. A Brigada Militar vai atuar normalmente. No Presídio Estadual de Bento Gonçalves, somente serão atendidas atividades emergenciais, ficando suspensos os trabalhos de escolta, o trabalho laboral interno e as aulas realizadas dentro do local.

Já a Polícia Civil não irá cumprir mandados, realizar operações policiais e demais procedimentos de polícia judiciária. A Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) somente atenderá os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e lei Maria da Penha, além daquelas em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.

Para casos de acidente de trânsito sem vítimas, furto e/ou perda de documentos, aparelho de celular e objetos, o registro pode ser feito por meio da Delegacia Online, pelo endereço eletrônico www.delegaciaonline.rs.gov.br.

 

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