Seis UBSs de Bento estão inacabadas
O andamento das obras nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Bento Gonçalves e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Botafogo, foi apresentado na Câmara de Vereadores na última semana. Atendendo à convocação do Legislativo, por meio da Frente Parlamentar da Saúde, o secretário municipal de saúde, Roberto Miele, acompanhado do coordenador médico da secretaria, Marco Antônio Ebert, e de técnicos da pasta, falou sobre o estágio das obras das unidades dos bairros Tancredo/Conceição, Cohab 2, Vila Nova (Arco Íris), Vale dos Vinhedos e Fenavinho, além da UBS e subprefeitura de São Pedro.
Em nenhum dos bairros as reformas estão finalizadas. O estágio de algumas obras está mais avançado do que em outras, como no Vale dos Vinhedos e Cohab 2. Os bairros Vila Nova e Tancredo Neves têm maiores atrasos. Os principais problemas relatados referem-se a obras no entorno das unidades, pátio, calçadas, canalização, muros de contenção, telhado, tubulação da rede elétrica aparente, pontos de ferrugem e corrosão, o que torna o local insalubre para utilização no atendimento de saúde. Em São Pedro, falta pavimentação no entorno e adequação da unidade às exigências da vigilância estadual para o funcionamento.
Falhas encontradas nas UBSs:
*Vulnerabilidade a eventos climáticos (vendaval, granizo, tempestades elétricas, dentre outros);
*Eletrodutos aparentes contrariando RDC 50/2002;
*Não há acabamento entre paredes, forros e pisos (frestas), o que é inconveniente à atividade médica por não ser higienizável;
*Sistema totalmente rebitado (não soldado), que com a variação térmica da região provocará a deformação da estrutura;
*Incapacidade estrutural de se colocar armários aéreos na unidade;
*Optando-se por acartonar as unidades com gesso, para adequar a RDC 50, a umidade encontrada nos locais provavelmente criará bolores tornando os locais insalubres e impróprios à prática da atividade médica;
*Em caso de incêndio, a estrutura possui isopor em sua constituição, altamente inflamável e tóxico.
Valores
De acordo com o relatório apresentado, o custo por unidade será de R$ 448.250,53, totalizando R$ 2.689.503,16. O governo federal já liberou R$ 120 mil, correspondente a 1ª parcela, de 10% do total previsto para as unidades. Para receber os valores complementares, além da contrapartida com recursos próprios, será preciso concluir pelo menos 65% das obras e obter ainda a aprovação da vigilância sanitária estadual, que já havia condenado as construções.
UPA
Há cerca de um mês, foram retomadas as obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Botafogo. Durante o encontro, o secretário Roberto Milele afirmou que a prioridade da atual administração é a conclusão da UPA. “Em 90 dias, esperamos finalizar esta unidade”, garante.
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