Ser pai na atualidade

Por Renata Rigon Cimadon e Alciane M. Rigo Farina

O mundo moderno impôs aos pais da atualidade mudanças. Hoje as crianças são muito diferentes de algumas décadas atrás. O papel do homem e da mulher na sociedade também mudou.

No passado, as famílias eram estendidas, as mães contavam com a ajuda de outras pessoas para a criação e cuidado dos filhos como suas próprias mães, tias, irmãs e até vizinhas, hoje, porém, esse suporte é quase que exclusivamente o próprio marido e pai de seus filhos.

Ser homem e pai nos dias de hoje vai muito além de ser o provedor da família. Criar um filho tornou-se uma “obrigação” muito maior do que colocar comida na mesa, pois percebe-se a necessidade de cuidá-lo, educá-lo, ensiná-lo e participar efetivamente de sua rotina e de sua vida.

Ser um bom pai é se envolver na criação dos filhos, desde trocar a sua fralda, preparar uma comida gostosa, cuidar da casa e participar ativamente na formação tanto cognitiva quanto afetiva. 

Ter a presença da figura paterna na formação do desenvolvimento infantil é essencial, mesmo que em alguns casos não seja o pai biológico, mas o namorado da mãe, um tio, um avô, um irmão mais velho, já que o homem pode representar este mesmo papel de proteger e ensinar.

Uma qualidade importante encontrada nos pais de hoje é o desejo em ensinar os filhos a se tornarem adultos fortes e competentes, com a resiliência necessária para lidar com diversas situações, ensinando as principais habilidades práticas, psicológicas e comportamentais para enfrentar inúmeras circunstâncias que a vida pode apresentar. 

A paternidade deve ser vivida com presença, amor e dedicação. Essas certamente serão as principais heranças que poderá deixar para eles.